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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
FEVEREIRO
1993
SUMARIO
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"Fazei Penitencia" (Me 1,15)
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O Rosario: Que é? Como Teve Origem?
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A Maconaria e a Igreja
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Nostradamus: Urna Nova Imagem
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o. Ainda a "Obra dos Santos Anjos"
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PERGUNTE E RESPONDEREMOS FEVEREIRO 1993
Publicarlo mensal N9 369
•MARQUESSARAIVA "
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"Fazei Penitencia"
(Me 1,15)
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXXIV - N? 369 - Fevereiro de 1993
O Rosario: Que é?
Como teve Origem?
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O ROSARIO: QUE É? COMO TEVE ORIGEM?
Este uso, que é, como se vé, muito antigo na Igreja, tomou incre
mento especial no Ocidente: no fim do séc X havia-se implantado entre
os fiéis o costume de rezar a oracSo do Senhor, o "Pai-Nosso", certo
número de vezes consecutivas. Tal praxeteve origem provavel mente nos
mosteiros, onde muitos cristSos professavam a vida monástica, sem,
porém, possuir grande capacidade para o estudo; nSo estavam, por con-
seguinte, habilitados a seguir a oracfio comum e oficial da Igreja, que
compreendia a recitacfio dos salmos. Em conseqüenria, para esses ir-
mSos ditos "conversos" ou "leigos", os Superiores religiosos estipularam
a recitacio de certo número de "Pai-Nosso" em substituicSo do Oficio
Divino celebrado solertemente no coro.
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O ROSARIO; QUE É7 COMO TEVE ORIGEM7 9
ser a recitado das "Ave-Maria"; esta cría como que um "espaco" espiri
tual dentro do qual a meditacfio e o afeto se devem desenvolver; a mo
notonía das fórmulas é quebrada pelo ritmo progressivo da meditacio ou
da contemplado. Assim o Rosarlo póe em acSo todas as potencialidades
do homem, tanto as espiritual como as corporais, para promover a
uniSo com Deus.
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Por isto, se um crístáo, por mais fiel que seja á graca de Deus, nao
consegue familiarízar-se com esta forma de devocio, será preciso res-
peitar a acao do Espirito Santo em sua alma e nao Ihe impor como obri-
gacso de consciéncia tal modalidade de oracSo (a menos que Ihe seja
prescrita por Regra ou por voto); cada justo tem sua personalidade pró-
pria, que a graca de Deus costuma nao destruir, mas antes desenvolver e
aperfeicoar.
A propósito citam-se
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Estudo Canónico:
A Maponaria e a Igreja
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2. As condenacóes se repetem
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Apesar dos esforcos para estabelecer urna paz, ou pelo menos urna
coexistencia pacifica, entre católicos e macons, realizados por homens
como Lantolne, o Pe. Berteloot, o Pe. Riquet e o citado Alee Mellor, aínda
em 1968 o entao Grao Mestre da Franca, Jacques Miterrand, comentando
a frase de Garnier-Pagas, sobre a relacáo entre a Masonería e a Repúbli
ca, acrescentava:
, segun
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Nio faltaram os que viram, na Nota de 1974, urna porta aberta para
que leigos católicos pudessem inscrever-se livremente na Maconaria,
pelo menos com licenca do Bispo diocesano. Os poderes de dispensa
comidos no Motu Proprio De Episcoporum Muneribus (15/06/1966)
paredam corroborar essa posicao. Perante as dúvidas suscitadas, a
CNBB, através de seu Presidente, pediu ulteriores esclarecimentos a
SCDF. Eles foram dados em carta de 26 de fevereiro de 1975 (Prot,
272/44), que é citada, na edicSo vaticana anotada do Código de 1983,
juntamente com a Carta de 1974 e a Declaracao de 1981, como fonte do
atual can. 1374. Nela, afirma-se que, para verificar se urna assoctacio
masónica conspira contra a Igreja,
que nio entra nos intentos déla combater a Igreja; parece, entretanto, que se
possa dar fé aqueles que, inscritos ni anos na Maconaria. solicitam espontá
neamente a adnissio aos sacramentos, declarando - 'onerata ipsorum cons-
cientia' - que a assodagao na qual estao inscritos, n&o persegue nem nunca
oxigiu deles compromissos contrarios i sua reta consdéncia crista. Doutra
parto, nio parece conveniente que os Bispos, ao menos no atual estado das
coisas, facam declaracOes púbfcas acerca desta ou daquela assoríacao".
Alóm disso, "a expressio 'conspirar contra a Igreja' pode tíizer, de modo ge-
ral, que se deve referir a 'deltos' contra a doutrína. as pessoas ou as instituí-
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cóes eclesiásticas; note-se que isso diz respeto á associagáo como tal e nao
a cada memoro tomado singularmente'13.
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'/. nao foi modificada de algum modo a disciplina canónica, que perma
nece em todo o seu vigor;
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NOTAS
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Sempre milito em foco:
Nostradamus:
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1. Dados biográficos
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0 jovem Miguel fot primeiramente formado por seus avós, que Ihe
ensinaram a matemática (naquela época, ¡nseparóvel da astrologia), có
mo também a medicina e a farmacéutica. Muito jovem, pois, aprendeu a
manejar o astrolábio?, a contemplar as estrelas e a ler os "destinos" dos
homens ñas conjuncoes dos astros. Após a iniciacSo, o jovem foi para
Montpellier, onde se doutorou em medicina aos 26 anos de idade.
1Nossa Senhora.
^Nostradamus usava também um recipiente cheio de agua, que o observador
fícava oBondoatéque a agua se tomasse turva e as perspectivas do futuro ali
se desenhassem. Nostradamus se cotocava, com urna vara na mió, no meio
de um círculo mágico, chamado Umtm junto ao astrolábio; falava-lhe entao a
voz de Branca, Blho de Apoto, que aparecía em meio ao logo, comojulgava o
"profeta".
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O jovem reí Carlos IX, que em 1563 foi declarado de maior idade,
em 1564 nomeou Nostradamus médico econselheiro seu. Isto teve pouca
significacio, pois nessa época o "profeta" estava já idoso e cansado.
Tal era a fama de que gozava Nostradamus que, após a sua morte,
muitas lendas se foram acumulando em torno de sua pessoa, a fim de
mais o aureolar. Entre outras, é particularmente interessante a seguinte:
Catarina de Médici permaneceu estéril durante onze anos após o casa
mento com Henríque de Orléans, o que Ihe causava enorme pesar, fa-
zendo-lhe temer o repudio por parte do marido; Nostradamus teria posto
termo a essa srtuacSo angustiosa, receitando para a rainha o remedio
apto a combater a esterilidade: "Urina de carneiro misturada com sangue
de lebre; pata esquerda de doninha temperada com vinagre forte; chifre
de veado pulverizado e misturado com estéreo de vaca e leite de jumen
to". Por efeito desta medicacSo, Catarina teria tido dez filhosl Acontece,
porém, que neste relato hé evidente anacronismo, que depde contra a
sua veracidade: Catarina casou-se com Henrique em 1533 e teve seu pri-
meiro filho, o futuro rei Francisco M, em 1544. Ora nesta data Nostrada
mus ainda nSo era conhecido nem se instalara em Salón.
2. Os escritos
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Como quer que seja, os críticos em nossos días julgam poder apre-
sentar ao público urna edicto autentica das Centurias de Nostradamus.
Passemos agora a
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romana proveniente do Sul Tal era o lugar ideal para urna sentírtela encarre-
gada de alertar a tropa romana contra qualquer avanco do inimigo pela estra
da; acenderia logo ou utilizaría outro sinaL..
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O casal mal, Luís XVI e sua esposa, Marta Antonieta, viajaran é noite,
pela floresta de Rehs, tendo conseguido escapar das Tutterias por urna porta
secreta do apartamento da rainha. Ehs se perderam no caminho e escothe-
ram urna estrada das plores (vautorp. 'Podra branca' 6 com certeza urna re-
foronda ao caso do colar de diamantes que demotu a frágil popularidade que
María Antonieta tínha perante o povo francés. Pode também referirse ao tata
contado por sua ata, ou soja, que os cábelos da rainha embranqueceram da
note para o dé, e ao tato de que ela usava normalmente vestidos orárteos. O
rei estova usando urna veste simples cimenta (tatvez a palavra mongo se re-
fíra é súa anterior impotencia), quando entraram em Várennos. Ele era um Ca
pot, um reí eteio, o primeiro que teve a Franca e, como declara Nostradamus,
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"Em Várennos, Luis XVI, dislargado com um burei de monge, toi desco-
beito e preso, quando tentava fugr dos revolucionarios' (obra citada, p. 242).
James Randi julga que todos esses artificios sSo demais sutis e re
quintados para poder merecer crédito. Quem tritura um texto em diré-
cfies diversas, acaba descobrindo nele o que desaja descobrir. Alies Randi
mostra que as ¡nterpretacoes dos comentadores sao nao somante sutis,
mas também falsas. Com efeito; a estrada percorrída pelos monarcas fu
gitivos nSo era tortuosa; era o melhor itinerario para chegar a Montmédy,
onde o rei encontraría tropas fiéis ao trono. María Antonieta nSo estava
vestida de branco, mas de dnzento com urna capa preta. Luts XVI certa-
mente nSo era o monarca eleito, mas o rei herdeiro de sua dinastía.
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Esclarecendo. . .
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Já que alguna bispos colocaram a Obra dos Santos Anjos sob a süa
protecao, ao passo que outros chegaram a proibir a pregacSo de retiros
por seus sacerdotes, um delegado no meado pela Santa Sé será respon-
savel no futuro para que este problema Interno da Igreja, talvez ornáis can
dente dos últimos anos, saia do ámbito do sensatíonalismo e das acusa-
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"OBRA DOS SANTOS ANJOS"
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- Pela primeira vez, faz-se referencia & Obra dos Santos Anjos co
mo um 'Instituto reconhddo pela Igreja'. Isto a protege de posteriores
difamac6es, como a de ser herética, seita ou urna comunidade marginal.
Simultáneamente, foi-lhe imposta total obrigacSo de cumprir as normas
eclesiásticas e regulamentos particulares relacionados a seu caso.
"Faz doze anos que conheco de porto a 'Obra dos Santos Anjos'
(Opus Angalorum), cujo Secretariado Central para o Brasil encontra-se
nesta Arquidiocese. Estimo muito sua doutrina e praxe que visa urna co-
laboréelo mais intensa com os Anjos de Deus nestes tempos diffeeis em
que vivemos.
- ,Si I X
Continuemos, portento, a dar nosso pleno apoio a este movimento,
que através de retiros e dias de recolhimento desenvolve urna atividade
abencoada no Brasil.
C.P.11
12.570-970 Aparecida/SP"