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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
SUMARIO
3
<
A Nova Árvore da Vida
O
Embriao e pré-embriao
I-
LU
Sao Basilio (t 379) e a Defesa da vida
O A Festa Crista
O
Livros em Estante
tr
o.
Mor-Retponsável: SUMARIO
Estfivao Bettencourt OSB
<\utor e Redatot de toda a materia A Nova Árvore da Vida 97
publicada neste periódico Trágico e sensacional:
"Um Homem é um Homem"
etor-Administrador: (Jéróme Lejeune) 98
0. Hildebrando P. Martins OSB
Continua o debate:
Embriáo e pré-embriáo 105
mintstracao e distrital icá*o:
Edipóes Lumen Christi Um caso desconhecido:
Dom Gerardo. 40 - 5? andar. S/501 Sao Basilio (t379) e a Defesa
Tei.: (021) 291-7122 da vida 111
NO PRÓXIMO NÚMERO:
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através de DOC ou depósito instantáneo - A ¡dentif¡cacao é difícil).
A Nova Arvore da Vida
0 mes de marco é o mes de Quaresma e Páscoa, durante o qual o cris-
táo procura aprofundar o sentido dos tempos que ele celebra. Para ajudá-lo.
a Tradicao crista propoe historietas certamente lendárias, aptas, porém, a
ilustrar as grandes verdades da fé.
Entre outras, narra-se que, quando o pai Ada o estava para morrer, en-
viou seu filho Sete (cf. Gn 4.25) á porta do paraíso, a fim de pedir ao
Querubim que o guardava (cf. Gn 3,24), um fruto da árvore da vida; seria o
antidoto da morte que o ameacava. O anjo respondeu ao menino que nlo
Ihe podia dar o fruto desejado, pois Adao ¡ncorrera na sentenca de morte e
era justo que a sofresse. Todavía dar-lhe-ia um raminho da árvore da vida;
quando o pai morresse, o menino o plantaría sobre o túmulo do falecido;
estivesse certo - acrescentava o anjo - de que. quando tal raminho cresces-
se e desse fruto, o pai Adao revivería! Assim fez o menino. E a predicáo do
anjo se cumpriu!
Que significa esta estória?
— O Evangelho afirma que Jesús foi crucificado no Gólgota — o que
em hebraico quer dizer: "Lugar da Caveira" {cf. Jo 19,17). Que caveira era
essa? - A lenda diz que era a do pai Adao. . . A Cruz de Cristo plantada
sobre o monte da Caveira é simbolizada pelo ramo da árvore da vida, que
Sete terá plantado sobre o túmulo de seu pai. Quando esse ramo (= a Cruz)
deu seu fruto (= o sangue de Cristo derramado sobre o túmulo e a caveira
de Adao). o Homem reviveu, isto é, recuperou a estrada da vida eterna; Cris
to é o novo ou o segundo Adao (Rm 5,12-19; 1Cor 15,45-49), que restitui
ao género humano a vida perdida pelo primeiro Adao.
O significado positivo da lenda em foco consiste em ilustrar a reca-
pitulacao realizada na plenitude dos tempos (cf. Ef 1,9s). Com efeito; a
historia da salvacao decorre entre dois eixos ou dois homens compendiosos:
o primeiro e o segundo Adao. O primeiro é pai para a morre; o segundo é
pai para a vida; a árvore da vida perdida no paraíso é resgatada pela Cruz
de Cristo, nova árvore da vida; a primeira Eva, que acompanhava Adao, é
recuperada pela segunda Eva; o nome desta "Mae da Vida" só se realiza
plenamente em María Santíssima. peta qual o Senhor da vida entrou no
mundo.
Ora a existencia do cristáo é a miniatura da historia universal ou a
passagem do primeiro para o segundo Adao. Nasceu de seus genitores, des
cendentes do primeiro, e renasceu, pelo Batismo, do segundo Adao. Impor-
ta-lhe, durante a sua peregrinacao terrestre, morrer para a desordem herdada
do primeiro Adao e dar espapo crescente á vida do segundo, recebida no Bau
tismo. - A Quaresma é o tempo forte em que esta ascese (exercício) se
efetua, a fim de que no domingo de Páscoa o fiel cristáo possa celebrar a
vitaría do segundo Adao sobre o pecado e a morte nlo só na Liturgia, mas
também em sua existencia pessoal!
E.B.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Trágico e sensacional:
* * *
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"UM HOMEM É UM riOMEM"
Pouco após esta última tentativa de ter filhos, o Sr. Júnior L. Davis
pediu o divorcio. Pos-se entao a questao: que fazer com os sete embrides
congelados? O advogado da mae sustentava que cada embriao é um ser hu
mano e devia ser confiado & tutela de sua genitora. Ao contrario, o advogado
do pai afirmava que se tratava de um pré-embriao ou de uma "coisa", que
partencia ao pai.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
ma coisa que possa ser tratada como um objeto sem vida. Por conseguinte,
os sete embrioes deveriam ser entregues a um curador que tutelasse os seus
direitos humanos, enquanto nao fossem implantados no seio da muiher que
Ihes propicíasse o desenvolvimento. 0 caso nao tinha precedentes: como o
curador haveria de exercer a sua tutela? Apesar de tudo, a lei mandava que
a enanca concebida tivesse os mesmos direitos que a crianca nascida, sempre
que se tratasse de partilhar urna he ranea.
100
"UM HOMEM É UM HOMEM"
O Dr. Jéróme Lejeune defendeu a última tese (que, como dito, foi
aceita pelo juiz). Teve que enfrentar o advogado do esposo, que representava
a posicao contraria, tentando identificar os embrioes como objetos de pro-
priedade. O debate entre o módico e o jurista, em pleno ámbito do tribunal,
foi altamente interessante, como se pode depreender do trecho abaixo citado:
Advogado: "Va/o, Dr. Lejeune, que a sua posicio neste processo seria
totalmente divena, se o Sr. admitísse que um embríSó nio é um ser humano
no sentido ótico ou legal ou filosófico ou religioso".
J. L.: "Sim".
Adv.: "E o Sr. reconhece que outros homens, após tonga e profunda
refíexSo, possam chegar a urna conclusSo contraria i sua?"
Adv.: 0 advogado insistíu entSo ¡unto ao Dr. Lejeune para que defi-.
nisse o que constituí um ser humano segundo a Genética. Dísse, pois: "Vou
interrogá-lo diretamente, Dr. Lejeune. O Sr. se referiu ao zigoto e ao em-
bríio como sendo seres humanos extremamente jovens".
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
J. L.: "Sfm".
Adv.: "O Sr. julga que um ser humano extremamente Jovem tem os
mesmos dfreitos que um ser humano mais ¡doso, como eu?"
J. L.: "NSo Ihe digo isso, porque nSo estou em condicSes de o saber.
Eu Ihe digoté um ser humano. Após o qué, toca ao Juiz definir se esse ser
humano goza dos mesmos direitos que os outros. Se o Sr. quer estabeiecer
diferencas entre os seres humanos, aprésente suas provas ou as raides que
fundamentara essa diferenciacSo. Mas, se o Sr. mepergunta, na qualidade de
geneticista, se esse ser é humano, responderé! que, visto que á um ser e é
humano, só pode serum ser humano".
Adv.: "Seria a mama coisa que matar, vinta anos mais tarde, a pessoa
ou o ser humano que outrora era zigoto?"
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"UM HOMEM É UM HOMEM'
Adw.: "NSo há difarenca para o Sr., guando alguóm mata saja um zigo-
to, soja um feto?"
J. L.: "Há grande difBranca: etes nao tSm a mesma idada. Agüele é
extremamente ¡ovem. Este é um pouco menos fovem. Mas, para mim, a dife-
renca nao é grande, porque em ambos os casos se elimina um membro da
nossa especie. É esta a única rázalo pela qual eu nSo mato ninguém; tratase
de seres humanos".'
3. Conclusoes
1 O Dr. Lejeuna quer dizer que, como geneticista, ele nconhece a identida-
de do ser humano em qualquer embriSo humano e deixa ao Juiz a tanta de
definir os direitos que tocam a tal ser humano. Lejeune usa de carta ironía
nesta resposta, pois nSo 4 preciso ser Juiz para saber que a todo ser humano
compete o direito i vida e ao desenvolvimento de si mesmo.
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8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
A guisa de apéndice, é de notar com pesar que, embora naja plena evi
dencia em favor da tese do Dr. Lejeune, a Inglaterra, aos 23/04/1990, viveu
estranho momento: a Cámara dos Lords aprovou uma leí segundo a qual,
durante quatorze días a partir de sua concepclo, o embriao pode ser o obje
to de experimentacio médica e, por conseguinte, também de destruicao. Tal
decisio marca um passo significativo na legislacao da Gra-Bretanha. Será
elucidada pelo noticiario do artigo subseqüente deste fascículo.
• * *
(contínuacSb da p. 113}
Sao Basilio morreu quatro anos após obter tío alvissareiros resultados.
Faleceu prematuramente com a idade de cinqQenta anos, esgotado pelas tri-
bulacoes e as austeridades de sua existencia. Seus funerais foram um triunfo.
O povo avaliava a perda que a sua morte representava.
Pois bem. Os cristlos de hoje sao herdeiros dos Santos, aos quais nao é
lícito trair tío nobre linhagem, em que Basilio figura como modelo de rara
grandeza!
104
Continua o debate:
Embriáo e Pfé-Embriáo
* * *
105
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
Mais: segundo a Declaracao, a rtegacao ácima nao quer dizer que a vida
pessoal do embriao comece no 149 dia. . . Para assinalar bem a diferenca
entre as duas fases, sugerem os congressistas que o ser existente antes do
149dia seja dito "pré-embriao", f ¡cando a palavra "embriao" reservada para
o período posterior ao 149 dia. Vé-se, pois, que a nova terminología nao é
apenas urna questao de lingüística, mas implica toda urna filosofía ou con-
ceituacao de ser humano, pessoa e vida humana.
Os autores da Declaracao nao querem, com isso, dizer que nao se deva
respeito ao pré-embriao. Tal respeito, porém, fica a criterio do "senso de
responsabilidade dos pesquisadores" e de "oportunas normas legislativas".
106
EMBRIÁOE PRÉ-EMBRlAO 11
Vé-se, pois, que impera ai o liberalismo ético, que nio conhece norma
alguma objetiva, anterior ou exterior ao individuo agente — o que pode re
dundar em egoísmo e instrumentalizacao dos outros. Tal posicao sugeriu ao
Or. Luigi Lombardi Vallauri, Professor Ordinario de Filosofía do Direito na
Uníversidade Católica de Milao, durante os debates do tema as seguintes per-
guntas: a simpatía deveria estender-se do mesmo modo a todos os pensado
res, inclusive a Hitler? Quais os limites dessa simpatía? Nao seria mais corre
to falar de cumplicidade? Nao haveria outro principio mais claro e funda
mental?
2. Ponderarles...
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12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
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SAO BASfLIO E A VIDA... 13
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Um caso desconhecido:
* * •
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16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
Em seu regime episcopal, Basflio teve que enfrentar nao somente pro
blemas teológicos suscitados pelos hereges, mas também a displicencia das
autoridades públicas: o povo vivia miseravelmente, ainda nao plenamente
evangelizado; em um de seus escritos, Basflio narra o drama de um pai obri-
gado a vender um de seus fiihos como escravo para remediar á indigencia da
familia. Sao suas palavras textuais: "As exigencias chegam ao cúmulo da
desumanidade. Exploras o desespero, fazes dinheiro com lágrimas, estran
gulas quem está nu, esmagas o faminto".
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SAO BASILIO E A VIDA... 17
taos de sua regiao para levarem socorro ás familias e as mulheres que sofriam
a crise da gravidez. Empenhou-se, persuadindo amigos e povo, por conseguir
a mudanca das leis homicidas. Empreendeu um programa de educacao em
toda a regiao para mostrar á populacao a gravidade do infanticidio; publi
camente protestou contra os comerciantes egipcios, que se valiam do sofri-
mentó das familias locáis para matar criancas e ganhar dinheiro. Sao palavras
do Santo:
"A mulher que deliberadamente destrói urna vida, deve ser punida
como assassina. Mais: aqueles que a a/udam e Ihe fomecem substancias abor
tivas para exterminar criancas no seio materno, sSó também assassinos, e
devem recebera punicSo correspondente".
(continua na p. 1041
113
Quaresma e Páscoa:
A Festa Crista
* * *
114
A FESTA CftlSTÁ 19
Todos sabem por experiencia o que é urna festa, de modo que nao há
necessidade de definí-la.1 Importa, porém, arrolar algumas características da
festa no sentido auténtico e sadio da palavra:
1 O Dicionárío de Aurelio diz que festa ¿"rouniSo alegra para fim da db/er-
timante". — Describió pálida a pobre.
3 Vardade é que a festa também tem sua utílidode e seus ob/etívos:ela per
mite que o homem se restaure e se recomponha física e psíquicamente.
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20 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1891
Eis algumas linhas típicas da festa genufna, nao estragada pela espiral
consumista, que a empobrece é reduzá categoría de meio de lucro material.1
2. A Festa CristSf
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APESTA CRISTA 21
É de notar que Sao Jólo no seu Evangelho faz coincidir na mesma tar
de de 14 de Nisi a ¡molacao do cordeiro da Páscoa judaica e a morte de Cris
to na Cruz como verdadeira vítima pascal. Assim a realídade dissipou as
sombras. Cf. Hb 10,1.
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4. Unidadee multiplicidade
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A FESTA CRISTA 23
5. O Domingo
"Em virtude da tradicSo apostólica, que tem sua origem no dia mesmo
da RessurreicSo de Cristo, a Igreja celebra em cada oltavo dia o Misterio Pas
ca/. Esse dia chamase justamente dia do Senhor ou domingo. Neste dia,
pois, os cristSos devem muñirse para, ouvindo a palavra de Deus e partici
pando da Eucaristía, iembrar-se da PaixSo, Ressurreicao e Gloria do Senhor
Jesús e dargracas a Deus, que os regenerou para a viva esperance pela ressur-
reicio de Jesús Cristo dentro os morios. Porisso o domingo é um dia de fes
ta primordial que deve ser lembrado e inculcado é piedade dos fiéis, de mo
do que soja também um dia de alegría e de descanso. As outras ceiebracBes
nSo se Ihe anteponham, a nSo ser que realmente sejam de máxima importan
cia, pois o domingo á o fundamento e o núcleo do ano litúrgico" (Consti-
tuicSo Sacrosanctum Concilium nQ 106).
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que, para os cristaos, veio a ser o shabbath (repouso), o dia do Senhor (cf.
Ap 1,10) e o oitavo dia, como veremos a seguir.
5.1.1. Shabbath
Por volta de 95, ao escrever o Apocalipse, Sao Jofo refere o nome cris
tao dado ao primeiro dia da semana judaica:
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A FESTA CRISTA 25
Assim o primeiro día da semana é tido como o día em que Jesús rece-
beu "um nome que está ácima de todo nome" (Fl 2,9) e foi, pelo Pai, cons
tituido o Salvador de todos os homens.1
"No dia que se chama do Sol, celebrase urna reuniSo dos que moram
ñas cidades ou nos campos e alise ISem, quanto o tempopermite, as Memo
rias dos Apóstalos ou os escritos dos profetas.
"Se confessares com tua boca que Jesús 6 Kyriot (Senhor) e cretas em teu
coracSo que Deus 0 ressusrítou dentro os morios, serás salvo" (Rm 10,9).
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26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
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AFECTA'CRISTA 27
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28 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
Vitoria, urna das cristas, respondeu: 'Tudo o que tenho feito, tem sido
espontáneo e por minha própria vontade. Sim;assisti á reuniio e celebre! os
misterios do Senhor com meus irmios, porque sou crista'.
'Em tua casa foram celebradas essas reunidos? Por que permitiste aos
teus colegas entrar?"
— 'Isso nSo me era possível, pois nos nio podemos viversem celebrar
o misterio do Senhor'.
— 'Nos somos crístSos e nio podemos guardar outra lei que nao a leí
santa do Senhor".
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A FESTA CRISTA 29
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30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
te tres domingos, será privado, por algum tempo, da ComunhSo para que
veja que precisa de se emendar" (canon 21).
Apesar da baixa prática religiosa em nossos dias, a Igreja julga que de-
ve continuar a urgir a observancia do domingo como sendo um mínimo
¡nsubstitufvel para que atguém possa ser considerado cristao; ¿om eféito, o
domingo com a sua Eucaristía é que faz a identidade do cristao. Quem nao
participa da Missa dominical, corre o risco de ver apagar-se a sua fé. É muito
difícil perseverar como crente se nao h¿ prática religiosa correlativa.
Ver a propósito:
126
Otimismo pela sugestfo:
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32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
1. A mensagem do autor
Pedro Grisa afirma que todo ser humano dispoe de poder enorme
situado em $ua mente, mas desconhecido ou nao utilizado pela maioria dos
individuos.
Supoe que o Universo seja urna rede de seres que estao em sintonia
entre si, de modo que quem sabe acionar um elemento dessa rede consegue
acionar outros de grande alcance. Sao palavras do autor:
Que seu futuro, por mais difícil que parvea ser, se/a sempre mais mar
cado pela Riqueza, pela Saúde, pela Sabedoría e pela Felicidade. vivendo na
paz, no amor ana dinámica Harmonía evolutiva do Universo" (pp. 7s).
Assim, se somos FHhos de Deus, deuses tamos que ser também. Pelo
Poder de Criar a realidade em que vivemos, pela Lei da CriacSo comprova-
mos a legltím/dade de nossa origem divina. Como Deus cria o Universo pela
palavra (Verbo), por Seu Pensamento, assim nos - Seres Humanos, FHhos
de Deus — criamos o nosso mundo pelo Poder da Mente (Subconsciente):
'0 que se cria na Menta, tornase realidade'" (pp. 31s).'
1 Podor-se-ia perguntar ao autor: por que usa tantas maiúsculas? Sara que
julga que as torcas neutras do homem e do mundo sSo divinas? Estaría en-
táb professando o pantsfsmo? — A resposta afirmativa a esta penjunta de-
corre da leitura do Ib/ro.
128
"LIBERTE SEU PODER EXTRA" 33
129
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
Ouap. 178:
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"LIBERTE SEU PODER EXTRA" 35
• Por outro lado, sua mensagem telepática quer ser positiva mas — de
fato - é negativa. SSo mais fortes, em sua menta, as imagens e ossentimen-
tos negativos. Transmite, em verdade, mensagem mais negativa que positiva.
• Em tais casos, nem Deus pode ajudar, porque Ele respeita, ácima de
tudo, a Sua Obra Suprema. E, em Sua Obra Suprema, dotou o ser humano
de potencialides e o equipou com instrumentos que Ele nspeita.
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36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
"Se vocé quiser eliminar dores que vocé senté ou solucionar outros
problemas, vencer outras dificuldades, como nervosismo, perturbacSes fisio
lógicas, e ajudarprocessos de terapia clínica, use a AGUA ENERGIZADA.
3 — Coloca o copo sobre a máb iraca. A mSo forte fica ácima do copo,
com os dedos voltados para dentro (sem entrarem no copo).
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'LIBERTE SEU PODER EXTRA" 37
• a agua benta;
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38 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
É obvio indagar:
2. Equedizer?
Nao se pode ignorar a boa intencáo de Pedro A. Grisa, que deseja p6r
a servico do próximo recursos que ele julga altamente poderosos. Todavia
nem por isto se pode dar um aval ás suas idéias. Estas sao deficientes no pla
no filosófico mesmo (sem que naja necessidade de recorrer a alguma crenpa
religiosa).
2.1. Panteísmo
O autor fala de Criador e criacao (cf. p. 31), mas as suas teorías su-
p5em a Divindade identificada com o mundo e o homem, ou seja, o panteís
mo. É o que demonstram os textos atrás citados, aos quais outros se podem
acrescentar:
"O Ser Humano,1 porseu Pensamento, sita Manta, está integrado, uni
do ao Pensamento Cósmico, que gerou o Universo.
Por isso, o Ser Humano participa, através de seus atos mentáis, do Pro-
cesso Psíquico, da Críagio do Universo, do mundo em que vive" (p. 175).
134
"LIBERTE SEU PODER EXTRA" 39
22. CorpoeAlma
2.3. ASugastao
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40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
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Aínda emvoga:
* * *
Urna das provas mais evidentes de que a Igreja oficialmente nao está
preocupada com o Segredo de Fátima nem se preocupa com o cumprimento
do mesmo, é a atitude sobria do Papa frente ao assunto. Assim, por exem-
plo, por ocasiao de urna viagem pastoral á África em 25/01/90, a jornalista
137
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
Respondeu o Pontífice:
138
LESTE EUROPEUE FÁTIMA 43
2. Observado final
Nao há por que negar a realidade das aparicoes de Fátima, embora nao
sejam materia de fé. Há mesmo graves razoes para crer que o Senhor Deus,
mediante sua Mae Santíssima, queira chamar os homens á conversao e á
oracao numa época conturbada como a nossa. Quem se converte e reza, faz
o que de mais importante possa ocorrer em nossos dias, e responde auténti
camente a Nossa Senhora.
Ver a propósito
* * *
139
Sim e Nfio:
UO Dilema da Sexualidade"
Josa María Monteoliva SJ.
140
"O DILEMA DA SEXUALIDAD?' 45
rém, que faz vistas largas sobre o problema. Vejase o comentario da obra de
Guy Durand "Sexualidade e Fé" em PR 327/1989. pp. 345-356. Monteoliva
nao cita a Declaracáo "Persona Humana", em que a Congregacáo para a
Doutrina da Fé propoe o juízo clássico da Tradicáo crista, diverso do de
Guy Durand.
Carta aos Bispos da Igreja Católica sobra o Cuidado Pastoral das Pes-
soas Homossexuais, de 19/10/1986.
141
Livros em Estante
142
LIVROS EM ESTANTE 47
143
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 346/1991
E.B.
144
AOS NOSSOS ASSINANTES
VIVER A FE
eríi um mundo a construir
(Onentapoes Pastorais)
Vol. IX
(1987-1988)
Pedidos a