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PERGUNTE
E
RESPONDEREMCS
ON-LINE
co Ciencia e Fé Hoie
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O
O O Caso Medjugorje
"Inquisicáo e Cristáos-Novos'
2
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_i A Confissáo Sacramental
O
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o.
SUMARIO
Diretor-Retponsável:
"Incorrecto assumida":
Administracáb e distribuido:
A DATA DO NASCIMENTO DE JESÚS . 204
Edicoes Lumen Christi
Dom Gerardo, 40-5? andar, S/501 Que pensar?
Tel.r{021> 291-7122
Caixa postal 2666 O CASO MEDJUGORJE 212
20001 - Rio de Janeiro - RJ
Debate sobre
E.B.
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 300/1987
"PEROUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXVIII - N? 300 - Maio de 1987
Ciencia e fé hoje
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CIENCIA EFÉHOJE
1. Fala o astrónomo
Pe. Coyne: Nao só nao há, mas nem pode haver confuto entre as
duas esferas. A verdade é urna só; por conseguinte, as verdades que o
cientista descobre na natureza repousam sobre as verdades que a fé nos
ensina. Pode a criatura estar em confuto com o Criador?
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 300/1987
que Naja algo 'além da materia'; mas também nao pode encostar o
ateísmo á parede, fazendo a fé decorrer diretamente da pesquisa científi
ca."
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CIENCIA EFÉHOJE
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CIENCIA E FÉHOJE
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2. Fala o historiador
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CIENCIA EFÉHOJE 11
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"IncorrecSo assumida":
A datado nascimento
de Jesús
1. Os dados da Tradíceo
1. A data do nascimento de Jesús nao era nem é de importancia
decisiva para a pregacao crista. A existencia real de Jesús sob os Impera
dores César Augusto (27 a.C-14 d.C.) e Tiberio (14-37 d.C.) consta a par
tir de documentos diversos,1 independentemente da data precisa em que
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DATA DO NASCIMENTO DE JESÚS 13_
Le 3,23: Jesús iniciou seu ministerio público com trinta anos de ¡da-
de aproximadamente.
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*O articulista de VEJA, rfi citado, p. 78, afirma o seguinte: "O monge Dionf
sio partíu de urna premissa errada. Tiberio já govemava desde o ano 11, divi-
dindo o poder com seu antecessor, Augusto, por este se encontrar doente. No
ano 14 ele apenas assumiu integralmente o poder".
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DATA DO NASCIMENTO DE JESÚS 15
2. O auténtico cómputo
747 a.U.C. = 7 a.Cj MAN N, Of the true Years of the Birth and of the ■
Death of ChrisL London 1733, pp. 46. 75; D. HANEBER, Geschichte der
Offenbarung. Regensburg 1876, p. 537; H.H. KRITZINGER, Der Stem der
Wetsen, Gütersloh 1911, pp. 98.104; O. GERHARDT, Der Stem des Mes-
sias, Leipzig 1922, pp. 105. 110; L. FONCK, Verbum Domini 7 (1927), p.
370.
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A vasta bibliografía sobre o assunto (da qual vai aquí citada apenas
urna pequeña parcela) bem mostra que o erro de Dionisio o Pequeño era
do conhecimento dos cristáos muito antes que a imprensa tratasse do as
sunto em nossos días. É de lamentar, pois, que a revista VEJA escreva no
citado número, p. 79:
"É curioso observar que somante mais de 1400 anos depois do erro de
Dionisio um Papa vem a público para denunciá-lo. Pió XII chegou a ensatar al-
guns passos nessa direcSo, mas nao foi adiante. O máximo que fez, (oi en
comendar pesquisas a estudiosos da Igreja".
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DATA 00 NASCIMENTO DE JESÚS 17
oportuna para celebrar o seu nascimento. A escolha, feita no século III (se
nao antes), recaíu sobre o dia 25 de dezembro, já consagrado na vida do
Imperio Romano pela "festividade do Natal do Sol Invicto". Com efeito;
os cultores do Sol (identificado, em varios lugares, com o Deus Mitra)
celebravam naquela data o novo surto do Sol ou o alongamento dos dias
após o declfnio da luz solar no outono e no inicio do invernó (europeul.
Assim, por exemplo, o Calendario do astrólogo Antfoco rezava no seu
original grego: "Mes de dezembro... 25... Natal do Sol: cresce a luz"; o
Calendario de Fúrio Dionisio Filócalo registrava: "25 de dezembro, Natal
do Sol Invicto". César Juliano recomendava os jogos que no fim do ano
eram celebrados em honra do "Sol Invicto". No século V, S. Agostinho
explicava o costume já vigente, dizendo: "Festejemos este dia solene, nio
como os pagaos voltados para este Sol, mas voltados nos para aquele
que fez este Sol" (sermáo 190,1 PL 38,1007).
Seria falso julgar que a festa crista tem sua origem na mitologia
paga; as suas rafzes estáo na própria mensagem evangélica; apenas a es
colha da data teve inspirapáo no Calendario dos romanos, pois Jesús
Cristo é na verdade a Luz que os pagaos cultuayam voltados para o as-
tro-sol.
Aqui se póe aínda a pergunta: por que o Natal de Cristo tem data
fixa, ao passo que a celebracáo da morte e ressurreicáo de Jesús é móvel
de ano para ano?
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DATA DO NASCIMENTO DE JESÚS 19
E.B.
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Que pensar?
O caso Medjugorje
É ali que desde 24/06/81 se .diz que a Virgem SS. aparece a seis jo-
vens (nSo criancas), que no comeco das aparicóes tinham entre 11 e 18
anos, e podem ser assim a presentados:
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- curas prodigiosas;
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2. Autenticidade: siml
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do, sob a ordem de Nossa Senhora, tem que rezar em voz alta, juntos re-
zam, e juntos se levantam quando desaparece a imagem contemplada.
Nao a presenta m fisionomías histéricas ou artificialmente sentimentais.
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Quanto ás curas físicas, sao numerosas; nem todas podem ser tidas
como milagres no sentido estrito da Apologética ou da Teologia. Alguns
casos, porém, de maior vulto foram submetidos a controle médico preci
so (nao táo rigoroso quanto em Lourdes, como se compreende); após a
averíguacáo dos fatos, é licito considerá-los como auténticos milagres,
como se pode depreender dos poucos relatos seguintes:
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MEOJUGORJE 25
3. Autenticidade: as dúvidas
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guintes fatos: a Croacia esteve sob perseguicáo religiosa dos turcos desde
1478 a 1878; a populacáo católica foi entáo fortemente sustentada pelos
franciscanos, que tinham a seus cuidados a pastoral da regiáo. Em 1881,
o Papa Leáo XIII quis restaurar a hierarquia eclesiástica na Croacia no-
meando Bispos e ordenando sacerdotes diocesanos; em conseqüéncia,
varias paróquias passaram logo dos cuidados dos franciscanos para o do
clero diocesano. Com o aumento das vocacóes sacerdotais nos últimos
vinte e cinco anos, foi posslvel colocar mais páróeos diocesanos em igre-
jas administradas por franciscanos; isto gerou certa tensáo, especial
mente na diocese de Mostar; quando o Bispo local construiu a igreja ca
tedral de Mostar, entregou ao clero diocesano, após o devído entendi-
mento com a Ordem Franciscana, tres quartos das paróquias da cidade
até entáo administradas por franciscanos. Ora este gesto do Bispo provo-
cou contestacáo da parte de muitos fiéis, que estavam acostumados á
praxe pastoral dos franciscanos e rejeitavam o clero diocesano; chegaram
a obstruir o acesso a urna igreja para impedir a execucáo das determina-
cees do Bispo, que, alias, estava simplesmente cumprindo disposicóes
provenientes da Santa Sé. Dois frades franciscanos - Freí Ivica Vego e
Ivan Prusina - manifestaram ostensivamente a sua oposicáo ao Bispo.
Este Ihes impós a pena de suspensio de Ordens (nao poderiam celebrar
a S. Missa nem outros atos do culto), e levou o caso ao Superior Geral
dos Franciscanos, que os excluiu da Ordem. Ora os dois Religiosos insis
tirá m em ficar na diocese; foram a Medjugorje, onde rezaram e consul-
taram urna das videntes: Vicka. Esta consolou os dois irmáos e terá es
crito num misterioso e controvertido "Diario" que os dois franciscanos
nao tinham culpa e que o Bispo fora severo demais, tomando medidas
que causavam desordem; Vicka concluía (como se fosse mensagem da
Virgem} que os dois irmáos podiam permanecer em Mostar, á revelia da
ordem do Bispo! - Ora urna mensagem que viole a autoridade legitima
do Bispo e incite á desobediencia n§o deve ser da Virgem SS., mas antes
parece ser a expressáo de animosidade passional. Um principio clássico
da espiritualldade crista, já formulado por S. Inácio de Antioquia (t107)
manda que nada se faca sem o Bispo (níl sirte episcopo). No caso em fo
co, nao se pode provar que o Bispo de Mostar esteja abusando da sua
autoridade.
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7. temos nos Atos dos Apóstalos que, quando osjudeus tentaram re-
duzir os Apóstalos ao silencio, um doutar da Lei, muito apreciado por todo o
pavo, Gamattel, declarou a toda a assembléia: 'Se essa obra é dos homens,
eta se destruirá por si mesma, mas, se ela vem de Deus, nao conseguiréis
aniquilá-la'(At 5,38s).
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Esta resposta bem mostra que a Igreja nao quer e nSo pode colocar
no mesmo plano a Revelacüo pública e oficial que se encerra com o Se-
nhor Jesús, e as revelacóes particulares (as quais, alias, nada acrescen
tam de novo ¿ Revelacáo pública, mas geralmente acentuam a necessi-
dade de oracáo e penitencia). Desde que nao haja objecao por parte da
doutrina da fé, a Igreja deixa a criterio de cada fiel aceitar ou nao as re
velacóes particulares, ponderando os testemunhos e documentos fide
dignos que se apresentem. Está claro, porém, que os testemunhos em
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Casos rejeitados
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Casos reconheddos
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5. Conclusáo
Em resposta, observamos:
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Bibliografía:
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Debate sobre
"Inquisicáo e
Cristaos-novos"
por Antonio José Saraiva
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"INQUISICÁO E CRiSTÁOS-NOVOS"
3.. Conclusáo
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Durante anos, o autor preparou esta obra, cujas provas ele aínda corrí-
giu, mas neo pode ver definitivamente impressa, pois o Senhor o chamou an
tes a Si. Tratase de valioso compendio introdutórío á Fé. Na sua primeira
Parte, examina a credibiSdade dos Evangelhos e dos milagros de Jesús; a se
guir, detém-se sobre a Fé e sua índole própria. Na segunda Parte do Svro, o
autor aprésenla testemunhos antigos e contemporáneos de pessoas que vive-
ram coerentemente afee neta encontraran! a sua plena resposta; a vivencia
tala alto, ao lado dos argumentos teóricos, emproldo Cristianismo. Em Apén
dice, o Pe. Bender estuda o Santo Sudario de Turim, que nao é documento
oficial da fé católica, mas cortamente contribuí para ilustrar significativamente
o conteúdo da mesma.
E.B.
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Para crianzas e para assembJéias:
A confissáo sacramental
1. A NOTA DA SANTA SÉ
Roma, 20 de dezembro de 1986
CONGREGATIO
PRO SACRAMENTOS
Prot. N. 1400/86
Excelencia,!
A Congregado para os Sacramentos realizou uma "Plenária" nos
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CONFISSÁO SACRAMENTAL 45
A. Card.Mayer
Praef.
+ L. Kada
Secretario
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2. COMENTARIOS
Nos últimos tempos as crianzas tém sido, por vezes, levadas á pri-
meira Comunháo sem ConfissSo sacramental previa, sob a alegacáo de
que n9o cometem pecado grave. Ora, como se compreende, tal prática
acarreta problemas para esses cristáos, que mais difícilmente se ¡niciaráo
no sacramento da Penitencia após tal omissáo. O texto da Congregacao
para os Sacramentos expóe claramente as razóes em prol da clássica
prática, pondo em relevo principalmente a necessidade de educar as
enancas para "a entrega amorosa e confiante é misericordia do Senhor".
1! haja ¡mínente perigo de morte e nao haja tempo para que o sacerdote
ou sacerdotes oucam a confissSo de cada um dos penitentes;
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CONFISSÁO SACRAMENTAL 47
Á guisa de comentario:
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Cu Ir. ; j /^.
5. Historia Lausfaca, por Paládio (ano 419) — Contém urna serie de fatos ou
historias curtas de Pais e Mies do deserto, edificantes ou.nao, que o autor
conheceu pessoalmente ou sobre os quais rece be u informacoes de outros. É
o primeiro a empregar a expressao "Pai do Deserto". Nao apresenta nenhu
ma teoría ascética, embora o espirito seja de Evágrio. — 156 págs.
- CzS 130,00 .
D. PEDRO
EM COMUNHÁO
Revista bimestral, editada pelo Mosteiro de Sao Bento. destina-se
aos Oblatos e as pessoas interessadas em assuntos de espiritualidade
monástica. Além da conferencia espiritual mensal de O. Estéváo Betten-
court para os Oblatos, contém traducóes de comentarios sobre a Regra
beneditina e outros assuntos monásticos. - Assinatura anual em 1987:
Cz$ 50,00.