Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
30 ANOS!
Pena de Morte?
SUMARIO
Diretor-Responsável:
Um livro de ideología:
Administracao e distribuido: "A TRINDADE, A SOCIEDADE E A
Edicóes Lumen Christi LIBERTACÁO" 111
Dom Gerardo, 40-59 andar. S/501
Tel.r{021) 291 7122 Furo jornal fstico:
Caixa postal 2666 VATICANO ALTEROU TEXTO DE
20001 - Rio de Janeiro - RJ JOÁO XXIII? 123
Sim ou Nao á
PENA DE MORTE? 133
"MA»QUiS-SARAIVA-
IIMIItfCIMlMrOI AtAHCOt 1 A.
fti>nn*wfi»rii A acao do Espirito:
EHktoMSt-IOiBO
O SURTO DA IGREJA NA COREIA 140
-m-twe-iu
ASSINATURA EM 1987:
NO PRÓXIMO NÚMERO
A partir de Janeiro de 1987 Cz$ 200,00
Número avulso: CzS 20,00 299 - Abril - 1987
97
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
ANO XXVIII - N? 298 - Margo de 1987
Carta da Santa Sé
98
HOMOSSEXUALISMO
1. O problema1
99
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
2. Mal-entendidos
100
HOMOSSEXUALISMO
4. A doutrina bíblica
101
6 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
Tendo como tela de fundo esta legislacSo teocrática, S§o Paulo de-
senvolve urna perspectiva escatológica, dentro da qual repropóe a mes-
ma doutrína, elencando também entre aqueles que nSo entrarSo no reino
de Deus os que agem como homossexuais (cf. ICor 6,9). Em outra pas-
sagem.do seu epistolario, baseando-se ñas tradicSes moráis dos seus an-
cestrais, mas colocando-se no novo contexto do confronto entre o cris
tianismo e a sodedade pagS do seu tempo, ele apresenta o comporta-
mentó homossexual como um exemplo da cegueira em que caiu a hu-
manidade. Tomando o lugar da harmonía original entre Criador e cria
tura, o grave desvio da idolatría levou a todo tipo de excessos no campo
moral. Sio Paulo aponta o exemplo mais claro desta desarmonia exata-
mente ñas relacóes homossexuais (cf. Rom. 1,18-32). Enfim, em perfeita
continuidade com o ensinamento bíblico, na lista dos que agem contra
riamente á s3 doutrina, sao mencionados explicitamente como pecadores
aqueles que praticam atos homossexuais (cf. ITim 1,10).
5. Matrimonio e homasssxualidsde
102
HOMOSSEXUALISMO
6. GiuposdepressSo
Ora, tais grupos externos sao movidos por viseo oposta á verdade
acerca da pessoa humana, verdade que nos foi revelada plenamente no
misterio de Cristo. Embora de modo nao de todo consciente, eles ma.n¡-
festam urna ideologia materialista, que nega a natureza transcendente da
pessoa humana bem como a vocacáo sobrenatural de cada individuo.
103
8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
104
HOMOSSEXUALISMO
8. Culpabifidade atenuada
9. Abracar a Cruz
12. Que deve fazer, entáo, urna pessoa homossexual que procura
seguir o Senhor? Substancialmente, tais pessoas sao chamadas a realizar
a vontade de Deus na sua vida, unindo ao sacrificio da cruz do Senhor
todo sofrimento e dificuldade que possam experimentar por causa da sua
condicSo. Para quem ere, a cruz é um sacrificio frutuoso, pois daquela
morte derivam a vida e a redenc§o. Aínda que se possa prever que qual-
quer convite a carregar a cruz ou a compreender de tal forma o sofri
mento do cristáo será ridicularizado por alguns, é preciso recordar que é
este o caminho da salvacáo para todos aqueles que seguem o Cristo.
105
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
13. É evidente, por outro lado, que urna clara e eficaz transmissáo
da doutrina da Igreja a todos os fiéis e a sociedade no seu conjunto de
pende em grande parte do ensinamento correto e da fidelidade daqueles
que exercem o ministerio pastoral. Os Bispos tém a responsabilidade
particularmente grave de preocupar-se de que seus colaboradores no
ministerio e, sobretudo, os sacerdotes, sejam corretamente informados e
pessoalmente bem dispostos a comunicar a todos a doutrina da Igreja na
sua integridade.
106
HOMOSSEXUALISMO 11
107
12 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
gar a reconhecer sua vocacáo de assistir estes seus irmáos e irmás, evi-
tando-lhes tanto a desilusao como o ¡solamento.
108
HOMOSSEXUALISMO 13
14. Conduño
109
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
+ ALBERTO BOVONE
Arcebispo tit.
de Cesaréia de Numfdia
Secretario
110
Um livro de ideologia:
111
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
1. A tese básica
A teología, diante do misterio da SS. Trindade, vé-se impelida a
procurar a conciliacSo da unidade (há um só Deus) com a trindade (em
tres pessoas). Foi precisamente este desafio que ocupou a atencáo dos
teólogos através dos séculos. Frei Leonardo, em seu livro, distingue tres
maneiras de associar unidade e trindade em Deus: a grega, a latina e a
que ele chama "moderna".
112
TRINDADE E LIBERTAQÁO 17
outro, pelo outro, com o outro e para o outro. A unidade trinitaria signifi
ca a uniáo das tres Pessoas em virtude da pericórese e da comunhSo
eterna. Esta uniSo, porque é eterna e infinita, permite falar de um só
Deus uno" (p. 282). Acrescenta frei Leonardo: "Esta interpretado corre o
risco de ser entendida como tritefsmo" (p. 282).
Diante destes tres enfoques, o autor opta pelo terceiro, que ele diz
ser "moderno", embora o primeiro e o segundo enfoques estejam muito
presentes nos estudos trinitarios contemporáneos. Eis as razSes da opcSo
do autor:
113
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
2. Conseqüéncias
"Isso nSo impede que naja agóes próprias de cada urna das Pessoas,
pelas quais aparece a propriedade da Pessoa singular.
114
TRINDADE E LIBERTAgÁO 19
115
20 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
116
TRINDADE E UBERTAgÁO 21
"A unidade... seria urna uniáo das Pessoas por virtude da recíproca co-
munhSo entre elas. Ao Filioque cumpre, conseqQentemente, acrescentar o
Spirituque.
117
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
"De certa forma podemos dizer que a Trindade possui aínda um futuro
na medida em que a criagáo que Ihe pertence nSo forassumida e integrada na
comunháo das tres divinas Pessoas. Só entáo as tres Pessoas seráo urna
única comunhSo totaT (p. 186).
118
TRINDADE E LIBERTA^ÁO 23
Ora é estranho que Freí Leonardo fale muito pouco das missóes in-
vislveis; sao brevemente mencionadas h p. 277: "As pessoas sao feitas em
seus corpos templos do Espirito (1Cor 6,13-20)". Mais interessam ao au
tor os efeitos sociais da agáo do Filho e do Espirito Santo na térra. Ve-
jam-se, por exemplo, os seguintes dizeres tirados da slntese final do livro
em foco:
Mais urna vez poderíamos citar urna passagem que explana a SS.
Trindade como modelo para a sodedade humana:
119
24 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
6) O modelo da Igreja
120
TRINDADE E LIBERTADO 25
3. Observares complementares
121
26 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
"É importante distinguir o que ó lee o que 6 explicagSo da fé. Assitn, di-
zer que Deus 6 Pai, fílho e Esputo Santo 6 fé; dizerque Deus é urna nature-
za e tres Pessoas é expScag&o da fé. Acolhemos a fé com o coragSo aberto,
a expScagño da fé podemos discutir e até rejeitar. Afeé a resposta á revela-
gao divina, a expücagSo dafééa resposta da razao ás questñes que a fé
suscita".
122
Furojomallstico:
123
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
O texto da discordia é multo importante, pois toi nele que o Papa Ron
calli fez, pela primera vez na historia da Igreja, urna distingáo entre a substan
cia do dogma e sua formulagáo histórica. O texto italiano original, escrito á
mSopelo Papa, dizia exatamente:
124
ALTERADO TEXTO DE JOÁO XXIII? 29
próprio Joáo XXIII, ñas duas vezes em que citou o referido texto, o fez usando
sua formulacSo original e nao a traducáo oficiar.
2. Que pensar?
2. 1. ObservacSo preliminar
125
30 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
126
ALTERADO TEXTO DE JOÁO XXIII? 31
sionar nao só pelo corpo do telegrama, mas também pela mánchete que
orientava falsamente o leitor antes de comecar a ler; na base desses arti
ficios é que surgiu o alarde; um pouco de senso crítico e de atertcSo obje
tiva aos textos teria evitado o mal-estar.
127
32 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
128
ALTERADO TEXTO DE JOÁO XXIII? 33
3.1. Énovidade?
1) No tocante i Cristologia
2) No tocante áSoteriologia1
3) No tocante áescatotogia
1Ooutrina da salvafio.
129
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
130
ALTERADO TEXTO DE JOÁO XXIII? 35
quem pretenda expungir, a seu talante, as fórmulas usadas pelo Concttb Tú-
dentino ao propor afé no Misterio Eucaristía). Essas fórmulas, como as ou-
tras que a Igreja usa para enunciar os dogmas de fé, exprimem conceHos que
nao estío ligados a urna forma de cultura, a determinada fase do progresso
cientíñco, a urna ou outra escota teológica, mas apresentam aquito que o espi
rito humano, na sua experiencia universal e necessária, atinge da reaídade
exprimindo-o em termos apropriados e sempre os mesmos, recebkSos da lin-
guagem ou vulgar ou erudita. SSo, portanto, fórmulas inteügíveis em todos os
tempos e lugares" (nn. 23-25).
"Pode-se dar á filosofía*, urna veste mais conveniente e mais rica; po-
der-se-á reforcar a mesma filosofía com expressóes mais efícazes, despojaba
de cortos meios escolásticos menos adequados, enriquecé-la aínda - com
prudencia, porém - de cortos elementos que sSo frutos do progresslvo tra-
131
36 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
ContinuacSo da p. 97:
E.B.
132
Sim ou NSo á
Pena de Morte?
133
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
1Revista Continente Editorial Ltda., Av. 13 de mato 23/20°, sala 2025, Rto
de Janeiro (RJ) 1986,218 pp. O livro ¡á foi publicado na Espanha e no México,
estando em preparo a edigSo italiana.
134
PENA DE MORTE? 39
Urna das fortes razfies para n§o haver pena de morte no Brasil seria
a índole sentimental do povo brasileiro. Segundo o Dr. Rocha Lagoa, Juiz
de Menores, o instituto da pena capital "choca profundamente o sentí-
mentó brasileiro e 6 contra a formacao do nosso povo" (citado ás pp.
101 s). O periódico O GLOBO afirmava solertemente em um editorial: "A
implantado da pena capital n2o se coaduna com o sentimento do povo
brasileiro" (p. 102).
135
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
1Editora Julex Uvros Uda. Biblioteca e Uvraria Jurídica, Rúa Dr. Quirino,
1551. C. p. 326. Campiñas (SP) 1985, 175pp.
136
PENA DE MORTE? 41
3. A postcao da Igreja
137
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
138
PENA DE MORTE? 43
sSo oportunos; certas medidas drásticas tinham sua justificativa, mas nao
podem ser sempre tomadas como padrees para a conduta dos cristSos.
139
A acáo do Espirito:
140
AIGREJANACORÉIA 45
2. Alguns depoimentos
Ágata Yi, com dezessete anos de idade, juntamente com seu írmSo,
recebeu a falsa noticia de que seus país haviam renegado a fé. Respon-
141
46 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
142
AIGREJANACORÉIA 47
"Como nos maiores olas de (esta acontece, nSo podemos deixar de nos
lembrar daqueles que nos sio caros e que nio puderam vir compartilhar nos-
sa alegría: nossos irmáos do Norte deste país e os da China, gracas é qual a
Corea conheceu o Cristo. Oramos para que continúen) a ser fortes para tes-
temunhara sua (é. Que María, nossa Máe comum, os reconforte e corroborel"
Livros em Estante
A Lógica do Amor. Pensamento Teológico de Carlos Mesters, por
Tereza María Cavalcanti. - Ed. Paulinas, Sao Paulo 1986, 145 x 210 mm,
126 pp.
Urna das linhas principáis desse pensamento éade que "a Igreja nasce
do povo". "Povo", no caso, é entendido segundo a Sociología e absolutizado
ou canonizado como padráo de vivencia do Evangelho. Freí Mesters chega a
dizer: "mima Igreja que nasce do povo, só existem dois peritos: o Espirito
Santo e o próprío povo, que... comunicam entre si por meio que nos desco-
nhecemos" (p. 64). ConseqOentemente a estruturacSo da Igreja e a formula-
gao dos artigos de fé sio entregues a urna instancia que muitas vezes é me
ramente subjetiva. Também os protestantes afirmam que o Esputo Santo fala
em cada creóte possibiBtando-lhe o Bvre exame da Biblia; disto resultam cen
tenas de denomnagóes ectesiais protestantes, cada qual com sua profíssSo
defée disciplina. -Até católica ensina que Cristo e o Espirito Santo se fazem
presentes e atoantes na Igreja mediante instancias objetivas, ou se/a, me
diante o magisterio da Igreja, ao qual o Senhor prometeu especial assisténría
(cf.Mt16,16-19; Le 22,31s; Jo 21. 1S-17;Mt28, 18-20).
Nessa "Igreja que nasce do povo", Frei Carlos admite com taciüdade
"urna exptos&o de carismas", como se todas as manifestacóes espontáneas
dos Seis tivessem a cháncela do Espirito Santo (na verdade, sabemos que al
pode haver ilusOes múltiplas e também fenómenos patológicos).
143
48 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 298/1987
Este Bvro se deve a erudito professor da UFPR, que tenía fazera sfnte
se entre as conclusóes da ciencia moderna e as verdades da té no tocante A
origem do mundo e do homem. De modo geral, á feliz na sua exptanacáo, rica
em dados científicos e informagóes; está a par das añrmacóes da sadia exe-
gese bíblica de nossos olas e mostra que as teorías evolucionistas nao se
opoem é noció de críacSo, visto que a Biblia nao quer ensinar cosmología, an
tropología ou genética..., mas, sim, transmitir urna visao sapiencial ou religiosa
sobre o mundo e o homem. Lamentamos algumas impredsóes de Bnguagem,
que apuntaremos em próxima recensáo mais minuciosa; cf. pp. 9. 62. 74s.
84S. 145...
Este livro supOe bons estudos de exegese bíblica e teología, que vém
aposentados sob formada verbetes doutrinariamente sólidos. Evita apiada-
de sentimental e para ater-se é autentica mensagem da fé, em conformidade
com o magisterio da Igreja. A Virgem SS. sempre foi considerada a inimiga
de todas as heresías; daf a importancia de serio retorno é piedade mañana,
se queremos reafirmar as grandes verdades atinentes a Cristo e é Igreja. Cf.
EM COMUNHÁO
Revista bimestral, editada pelo Mosteiro de Sao Bento, destina-se
aos Oblatos e as pessoas interessadas em assuntos de espiritualidade
monástica. Além da conferencia espiritual mensal de D. Estéváo Betten-
court para os Oblatos, contém tradugóes de comentarios sobre a Regra
beneditina e outros assuntos monásticos. - Assinatura anual em 1987:
Cz$50jOO.
2? Edicáo de:
DIÁLOGO ECUMÉNICO, Temas controvertidos.
Em 18 capítulos, tendo sido acrescentados nesta edicáo:
"Capitulo IV: A Santfesima Trindade: Fórmula paga?"
"Capitulo XVIII: Seita e espirito sectario".
(Cap. 1. O catálogo bíblico. 2. Somente a Escritura? 3. Somente a fé,
Nao as obras? 4. O Primado do Pedro. 5. Eucaristía: Sacrificio e Sacra
mento. 6. A confissáo dos pecados. 7. O purgatorio. 8. As indulgencias.
9. Maria, Virgem e Máe. 10. Jesús teve irmáos? 11. O culto dos Santos.
12. As imagens sagradas. 13. Alterado o Decálogo? 14. Sábado ou Do
mingo? 15. 666 (Ap 13,18).
Seu Autor, D. Estéváo Bettencourt, considera os principáis pontos da
clássica controversia entre Católicos e Protestantes, procurando mostrar
que a discussáo no plano teológico perdeu muito de sua razáo, de ser,
pois nao raro, versa mais sobre palavras do que sobre conceitos ou
proposicóes. - 380 páginas - Cz$ 120,00.