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CAPITULO 1 Circuitos de Corrente Alternada em Regime Permanente Neste capitulo seréo tratados varios conceitos importantes referentes a circui- | tos de corrente alternada em regime permanente, com grande aplicagao ao longo do texto. Assim, o bom entendimento desses conceitos facilitar a compreens dos préximos capitulos. sao do contetido 1.1 - Geragao de Tenses Senoidais. Terminologia. Na area de Engenharia Elétrica é freqiiente ¢ intenso o trabalho com tensées e correntes alternadas senoidais. Sua utilizagéo apresenta intimeras vantagens téenicas e econémicas, dentre as quais destacam-se: facilidade de geragao, facilidade de trans- missao e simplicidade de tratamento matematico. A obtengdo de uma fie.m. senoidal pode ser explicada com o auxilio de um a) uma bobina se move no interior de um campo magnético fixo; ' | gerador elementar no qual: ou | b) um campo magnético se movimenta e enlaga uma bobina estaciondria. O gerador elementar de corrente alternada mostrado na Figura 1.1 6 represen- o ’ Cs Fig. 1.1 - Gerador elementar de c.a.. tativo do segundo caso. Abobina de terminais a- a’, cons- tituida de N espiras, estd disposta na parte fixa do gerador, denominada estator. Uma bobina alimentada por corrente continua, ou um imé permanente, proporciona o fluxo constante e é a parte mével, denominada rotor. Este gira A velocidade angular cons- tante «, no sentido indicado na Figura 1.1. Em cada instante, a posigao do rotor é defi- nida pelo éngulo a, formado entre a reta que define a diregao do fluxo e o eixo da bobina do estator. Sendo t o tempo transcorrido desde o instante inicial, o Angulo a passa a ser definido por: a=ot d.i) 22 Cireuitos Polifisicos De acordo com a Lei de Faraday, a movimentacao do rotor vai provocar 0 surgimento de uma f.e.m. na bobina fixa, fie.m. esta que varia no tempo o é expressa ‘por: de Na (1.2) O fluxo ®, devido ao rotor, tem duas componentes, a saber: 1) ® cosa, perpendicular ao plano que contém a bobina; 2) @sena, paralela ao plano que contém a bobina; esta componente nao contribui para a indugao da fem. na bobina do estator porque nao corta suas espiras. Partindo da Equagao 1.2, a fe.m. induzida na bobina é obtida por: Es dt a sc) = NS, (@ cos @) = (1.3) NE @cosot)=N@wsen ot Como N, ®,w sao grandezas supostas constantes, pode-se englobé-las numa constante tinica fazendo Ey, = N ® w, Portanto, é valido escrever: e=Ensenwt=E, sena (1.4) A medida que o rotor gira, partindo de @ = 0, 0s terminais a e a’ da bobina msen cot tet Fig. 1.2 - Forma de onda da fem. induzida. tornam-se, alternadamente, positive e negativo, um em relagao a0 outro, Re- sulta entdo a fem. cuja representacéo consta da Figura 1,2 ¢ 6 chamada forma de onda (ou formato de onda) da f.e.m.. ‘A curva é obtida pela colocagéo dos valores instantaneos e, da fe.m., no cixo das ordenadas, ¢ correspondentes valores do tempo no eixo das abcissas, Observe-se que a abcissa pode ser expres- sa em fungao do tempo ou em fungio do deslocamento angular (radianos ou graus). Um ciclo, conjunto completo de valores positivos e negativos, ocorre em 2n radianos ou 360 graus. Considere a senéide cujo ciclo esté mostrado na Figura 1.2. Pode-se matema- ticamente representé-la por: e=EnsenasEpsenwt= = Ep sen 2x ft = Em sen Woo on (1.5) Tv soe os Corrente Alternada.em Regime Permanente 23 e- valor instanténeo da senéide; a cada valor estabelecido para t correspon- dera determinado valor para e; Ej, ~ amplitude (ou valor maximo, ou valor de pico) da fungao senoidal; a; wt; In ft; = t- argumento da sendide; f- freqiiéncia (c/s ou Hz), ou seja, quantidade de ciclos completada em um segundo; se uma maquina temp pélos, o nimero de ciclos completado numa rotacdo é igual a p/2; freqiiéncia e R.P.M. se relacionam pela igualdade fa 2a Pa, m0? TT periodo, isto é tempo de duragio de um ciclo; periodo e freqiiéncia se relacionam pela seguinte igualdade: T «- velocidade angular (ou freqiiéncia angular); a cada ciclo corresponde 2x radianos e portanto tem-se: w = = 2.1/, cuja unidade é radianos/s. A freqiiéncia padrao dos sistemas de energia elétrica brasileiros é de 60 Hz. Muitos paises adotam 50 Hz para seus sistemas, como por exemplo os paises europeus Paraguai. De modo geral, aparelhos projetados para 60 Hz séo mais leves e tm custo rior aos equipamentos de 50 Hz. Por outro lado, linhas de transmiss4o operando com Hz apresentam perdas menores, jé que tais perdas sfio quase diretamente proparcionais A freqiiéncia. Fase, ou angulo de fase, de uma onda senoidal, é o Angulo medido desde o ponto sobre a onda até o valor correspondente ao ponto inicial da contagem do tempo; na ra 1.3, 60 Angulo 0. Entao, uma sendide com Angulo de fase 9 sera expressa por: et e=Emsen (wt +8) (1.6) e = Emsen (wt+@) Observe-se que o angulo de fase esté ineluido como parte do ar- gumento da senéide e faz com que no instante t = 0 a fungao assuma qual- quer valor entre + Ey, ¢— Ey. Note- se, ainda, que o argumento wt +0 deve ser apropriadamente expresso em uma tinica unidade de angulo. Na pratica, costuma-se expressar w tem radianos e @ em graus. Nao hé incon- veniéncia neste habito, porque o im- portante nos céleulos é 0 angulo de Fig. 1.3 - Angulo de fase. fase e néo o deslocamento total. Diferenga de fase ou Gngulo de diferenga de fase, é a diferenga entre os angulos e fase de duas sendides de mesma freqiiéncia, como mostra a Figura 1.4. No easo, tem-se duas ondas senoidais expressas por: v(t)=Vn sen(wt +0) 7 i(t)= Imsen(wt +B)

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