Está en la página 1de 9

INSTITUTO BUTANTAN

PRINCIPAIS SERPENTES BRASILEIRAS





SERPENTES NÃO PEÇONHENTAS



Família Anomalepididae

Liotyphlops beui - Cobra-cega



Família Leptotyphlopidae

Leptotyphlopis septemstriatus - Cobra-cega




Família Typhlopidae

Typhlops reticulatus - Cobra-cega





Família Aniliidae

Anilius scytale - Cobra-coral (falsa)





Família Boidae

Boa constrictor amarali - Jibóia *


Boa constrictor constrictor - Jibóia*


Corallus caninus - Periquitambóia*



Corallus hortulanus - Suaçubóia *


Epicrates cenchria - Salamanta*



Eunectes murinus - Sucuri




Família Colubridae

Chironius exoletus - Cobra-cipó


Clelia clélia - Muçurana



Erythrolamprus aesculapii - Cobra-coral (falsa) *


Helicops modestus - Cobra d'água *


Hydrodynastes gigas - Surucucu do pantanal *



Liophis miliaris - Cobra d'água*


Oxyrhopus guibei - Cobra-coral (falsa)*


Philodryas nattereri - Cobra-cipó*



Philodryas olfersii - Boiubu *


Philodryas patagoniensis - Parelheira *


Spilotes pullatus - Caninana*



Tropidodryas striaticeps - Cobra-cipó*


Waglerophis merremii - Boipeva*











*Em exposição no Museu






Serpentes 36
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Cobra-cega, Liotyphlops beui


Nome popular: Cobra-cega



Nome científico: Liotyphlops beui



Dentição: áglifa


Alimentação básica: insetos (formigas, cupins e suas larvas)


Reprodução: ovípara ○

Tamanho: 0,20 metros


Hábitat: campos e matas



Atividade: noturna


Serpente de hábito subterrâneo. Uma das menores serpentes brasileiras e totalmente inofensiva.

Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.





Cobra-cega, Leptotyphlops septemstriatus



Nome popular: Cobra-cega


Nome científico: Leptotyphlops septemstriatus



Dentição: áglifa

Alimentação básica: insetos (cupins e suas larvas)


Reprodução: ovípara

Tamanho: 0,25 metros


Hábitat: matas

Atividade: diurna e noturna




Serpente de hábito subterrâneo, mas também sobe em troncos. Uma das menores serpentes brasileiras

totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.





Cobra-cega, Typhlops reticulatus



Nome popular: Cobra-cega



Nome científico: Typhlops reticulatus


Dentição: áglifa

Alimentação básica: insetos (formigas saúvas e suas larvas)



Reprodução: ovípara

Tamanho: 0,50 metros



Hábitat: matas

Atividade: noturna


Serpente de hábito subterrâneo. Deste grupo é a que alcança maior tamanho e espessura de corpo.

É totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório.

Costuma aparecer na superfície quando o solo está muito encharcado e quando se revolve a terra.



Serpentes 37
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Cobra-coral (falsa), Anilius scytale
Nome popular: Cobra-coral (falsa)



Nome científico: Anilius scytale


Dentição: áglifa



Alimentação básica: Cobra-de-duas-cabeças



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,10 metros ○

Hábitat: matas, em várzeas e semi-alagados


Atividade: noturna



Serpente de hábito subterrâneo. É totalmente inofensiva apesar da semelhança com as


corais peçonhentas. É possível encontrá-la também em regiões urbanas da área de ocorrência.








Jibóia, Boa constrictor amarali


Nome popular: Jibóia



Nome científico: Boa constrictor amarali



Dentição: áglifa

Alimentação básica: roedores e lagartos



Reprodução: vivípara

Tamanho: 2,00 metros



Hábitat: campos

Atividade: noturna


Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando

irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o “Bafo da

Jibóia”. Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e

grãos onde se beneficia com a presença de roedores. É muito usada por camelôs e artistas de variedades.




Jibóia, Boa constrictor constrictor


Nome popular: Jibóia



Nome científico: Boa constrictor constrictor



Dentição: áglifa

Alimentação básica: roedores, lagartos e aves



Reprodução: vivípara

Tamanho: 4,00 metros


Hábitat: campos e Matas



Atividade: noturna


Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando

irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o “Bafo da Jibóia”.

Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e grãos onde

se beneficia com a presença de roedores. Esta sub-espécie é maior e apresenta coloração mais vistosa que a anterior.

Serpentes 38
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Periquitambóia, Corallus caninus
Nome popular: Periquitambóia, Cobra papagaio, Arabóia



Nome científico: Corallus caninus



Dentição: áglifa


Alimentação básica: roedores, morcegos



Reprodução: vivípara
Tamanho: 2,00 metros ○

Hábitat: floresta amazônica – matas e capoeiras



Atividade: noturna


Serpente de hábito arborícola, onde passa a maior parte do dia enrolada em tronco de árvore, em uma

posição bem característica com a cabeça apoiada no centro das voltas do corpo. É pacífica apesar de

morder quando se sente ameaçada. Mata suas presas por constricção. Apresenta variação ontogenética

na cor, nos jovens a coloração varia de róseo a avermelhado até amarelo, com o crescimento, após a

muda pele a cor verde vai aos poucos tornando-se cada vez mais evidente. Veja em Desenvolvimento.



Suaçubóia, Corallus hortulanus


Nome popular: Suaçubóia, Cobra de veado



Nome científico: Corallus hortulanus


Dentição: áglifa

Alimentação básica: roedores, morcegos, aves



Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros



Hábitat: matas amazônica e atlântica



Atividade: noturna


Serpente de hábito arborícola. É pacífica apesar de morder quando molestada. Mata suas presas por constricção.

Apresenta variação ontogenética na cor e nos adultos vários padrões de coloração ao longo da distribuição.



Salamanta, Epicrates cenchria


Nome popular: Salamanta, Jibóia Vermelha



Nome científico: Epicrates cenchria



Dentição: áglifa

Alimentação básica: roedores, aves



Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,20 metros



Hábitat: mata amazônica e cerrado



Atividade: noturna


Serpente de hábito terrícola. Não é muito pacífica podendo morder quando molestada. Mata suas

presas por constricção. Uma de suas características é apresentar a pele com iridescência, que não é

causado por pigmentação, mas pelas propriedades físicas da luz, que quando incide sobre as escamas

se decompõe em vários espectros e cada comprimento de onda produz uma cor diferente, produzindo

o efeito de iridescência. Apresenta diferentes sub-espécies, sendo que na Amazônia temos a


E.c.cenchria e nos cerrados do Sudeste e Centro-Oeste a E.c.crassus, além de outras.



Serpentes 39
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Sucuri, Eunectes murinus
Nome popular: Sucuri, Sucuriju, Boiuna, Anaconda



Nome científico: Eunectes murinus


Dentição: áglifa



Alimentação básica: mamíferos, aves, jacaré



Reprodução: vivípara
Tamanho: 10,0 metros ○

Hábitat: bacias do Sul até o Norte e Nordeste



Atividade: diurna


Serpente de hábito semi-aquático, quando em terra está sempre próximo a água onde encontra refúgio e

tem muita agilidade. Mata suas presas por constricção. Sua principal características é o grande porte, o que

faz dela um animal perigoso pela força e violência com que pode atacar e pelo ferimento que a mordida

causa. A ela são atribuídos feitos fantásticos como por exemplo, a capacidade de engolir um boi!



Cobra-cipó – Chironius exoletus



Nome popular: Cobra-cipó



Nome científico: Chironius exoletus


Dentição: áglifa

Alimentação básica: anfíbios



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,20 metros



Hábitat: matas e capoeiras


Atividade: diurna


Serpente de hábito semi-arborícola. É muito comum ao longo de sua distribuição. Quando sente-se

ameaçada pode achatar um pouco a parte anterior do corpo, abrir a boca e ou dar botes; ao ser

manipulada pode ainda eliminar fezes.





Muçurana – Clelia clelia



Nome popular: Muçurana, Cobra preta, Limpa mato



Nome científico: Clelia clelia


Dentição: opistóglifa

Alimentação básica: serpentes, lagartos



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,80 metros



Hábitat: matas

Atividade: noturna


Serpente de hábito terrícola. Em seu desenvolvimento apresenta variação ontogenética, nos jovens o

corpo é avermelhado, cabeça negra com uma faixa nucal branco amarelada. O adulto é todo cinza

escuro quase negro. É muito conhecida é famosa pelo hábito de comer outras serpentes, inclusive

peçonhentas, sendo imune ao seu veneno. Há relato na literatura de acidentes com esta serpente.

Serpentes 40
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Cobra coral (falsa) – Erythrolamprus
Nome popular: Cobra coral (falsa), Boicorá



Nome científico: Erythrolamprus aesculapii



Dentição: opistóglifa


Alimentação básica: serpentes



Reprodução: ovípara
Tamanho: 0,80 metros○

Hábitat: matas

Atividade: diurna


Serpente de hábito terrícola. Mimetisa a coral peçonhenta ao longo da sua distribuição geográfica,

principalmente a Micrurus corallinus na faixa litorânea, onde a semelhança entre ambas e muito

grande, tanto na coloração como no comportamento.






Cobra d’água – Helicops modestus



Nome popular: Cobra d’água


Nome científico: Helicops modestus



Dentição: áglifa

Alimentação básica: peixes, anfíbios



Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,00 metro


Hábitat: rios e alagados



Atividade: diurna e noturna




Serpente de hábito aquático. Possui olhos e narinas posicionados no topo da cabeça, o que favorece

a vida dentro d’água. Causa muitos acidentes, mordidas sem gravidade, principalmente aos pescadores

de água doce, atraídas que são para o samburá com peixes.








Surucucu do pantanal – Hydrodynastes gigas



Nome popular: Surucucu do pantanal


Nome científico: Hydrodynastes gigas



Dentição: áglifa

Alimentação básica: peixes, anfíbios, roedores



Reprodução: ovípara

Tamanho: 2,00 metros


Hábitat: rios e alagados



Atividade: diurna


Serpente de hábito aquático. Muito comum no pantanal. Quando irritada achata dorso ventralmente

a parte anterior do corpo, podendo esta atitude ser precedida de bote e mordida.




Serpentes 41
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Cobra d’água – Liophis miliaris
Nome popular: Cobra d’água



Nome científico: Liophis miliaris



Dentição: áglifa


Alimentação básica: peixes, anfíbios



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,00 metro ○

Hábitat: rios e alagados



Atividade: diurna e noturna




Serpente de hábito aquático. Causa alguns acidentes, mordidas sem gravidade, principalmente aos

pescadores de água doce, atraídas que são para o samburá com peixes ou pelas iscas. Apesar de ser uma

serpente de água doce, no litoral também explora os costões rochosos e a orla da praia a procura de peixes.




Cobra coral (falsa) – Oxyrhopus guibei



Nome popular: Cobra coral (falsa)


Nome científico: Oxyrhopus guibei



Dentição: opistóglifa

Alimentação básica: roedores



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,00 metro


Hábitat: áreas abertas, cerrados e campos



Atividade: noturna


Serpente de hábito terrícola. . Mimetisa a coral peçonhenta ao longo da sua distribuição geográfica,

principalmente a Micrurus frontalis, onde há semelhança no padrão de coloração. É um animal dócil,


raramente morde, mesmo assim é desaconselhável a sua manipulação.








Cobra cipó – Philodryas nattereri



Nome popular: Cobra cipó


Nome científico: Philodryas nattereri



Dentição: opistóglifa

Alimentação básica: roedores, anfíbios, lagartos, aves


Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,20 metros


Hábitat: cerrados e caatingas



Atividade: diurna


Serpente de hábito terrícola. Explora também os arbustos. Durante os períodos mais secos pode ser

encontrada dentro das galerias de cupinzeiros, onde têm abrigo e alimentação.






Serpentes 42
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Boiubu – Philodryas olfersii
Nome popular: Boiubu, Cobra verde


Nome científico: Philodryas olfersii



Dentição: opistóglifa



Alimentação básica: roedores, anfíbios


Reprodução: ovípara


Tamanho: 1,00 metro ○

Hábitat: cerrado e mata


Atividade: diurna


Serpente de hábito semi-arborícola. Sua coloração verde se confunde com a folhagem quando explora

os arbustos, dificultando sua visualização. Ao ser surpreendida pode morder e, ficando aderida ao

local consegue injetar veneno, provocando um quadro clínico importante, mas os acidentes não são

comuns. Se não tocada, não oferece perigo.






Parelheira – Philodryas patagoniensis



Nome popular: Parelheira


Nome científico: Philodryas patagoniensis



Dentição: opistóglifa

Alimentação básica: roedores, anfíbios


Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,20 metros


Hábitat: cerrado e mata



Atividade: diurna


Serpente de hábito terrícola. Ao ser surpreendida pode morder.



Se não tocada, não oferece perigo.






Caninana – Spilotes pullatus


Nome popular: Caninana, Papa-pinto, Cobra-tigre



Nome científico: Spilotes pullatus



Dentição: áglifa

Alimentação básica: roedores, aves



Reprodução: ovípara

Tamanho: 2,50 metros


Hábitat: mata e cerrado



Atividade: diurna


Serpente de hábito semi-arborícola. Adapta-se bem aos ambientes degradados, sendo comum

encontrá-la junto às casas na zona rural. É agressiva; quando molestada infla o pescoço, arma o bote

e pode atacar o seu oponente mordendo-o.






Serpentes 43
INSTITUTO BUTANTAN

NÃO PEÇONHENTAS
Cobra cipó – Tropidodryas striaticeps
Nome popular: Cobra cipó



Nome científico: Tropidodryas striaticeps


Dentição: opistóglifa



Alimentação básica: roedores, lagartos, anfíbios



Reprodução: ovípara

Tamanho: 1,00 metro ○

Hábitat: mata

Atividade: diurna



Serpente de hábito semi-arborícola. Restrita às áreas com domínio de Mata Atlântica do Sul e Sudeste.

É agressiva e tenta morder quando molestada. O jovem , para caçar, usa a técnica de engodo caudal

(isca) para atrair pequenos lagartos e anfíbios que lhe servirão de alimento. A serpente movimenta

sinuosamente a ponta da cauda, que apresenta a coloração mais clara que o resto do corpo, semelhante

a uma larva de inseto. Ela caça de espreita desenvolvendo uma série de movimentos só com a cauda

e a ponta da cauda.



Boipeva – Waglerophis merremii



Nome popular: Boipeva, Cobra-chata



Nome científico: Waglerophis merremii


Dentição: áglifa

Alimentação básica: anfíbios



Reprodução: ovípara

Tamanho: 0,80 metros



Hábitat: cerrado

Atividade: diurna



Serpente de hábito terrícola. É muito comum e é uma espécie polimórfica, ou seja, apresenta diversos

padrões de coloração. è imune ao veneno do sapo, seu principal alimento; Possui dentes maiores que

perfuram o pulmão do sapo, esvaziando-o, facilitando a ingestão. Como mecanismo de defesa costuma

usar o achatamento dorso-ventral, podendo também, ou não, escancarar a boca, além de movimentos

erráticos, que é a mudança rápida e repetida da postura do corpo.























Serpentes 44

También podría gustarte