Está en la página 1de 15

C AL CUL O I- OGICO DE L AS II) F AS IN IT4A N E N TE S

la a c t i v i c l a d n e r v i( ) s¡ t: v p a r a la b io l' ísica m a te lnáti ca l a teor'ía íi pol l a Ll na


hcr r a m i e n t a p a l ' a cl r r ¿ ln e i( ) r ' ig ttt' o so v sir r r b ó lico cl e I-ecl es conoci cl as, así
(: () ¡ r ' r oL l r r n t ¿ r l ( ) c l ()se Dc' illo p a l' ¿ t co n stlllil' r ccle s hi potéti cas cl e l as pl -opi eda-
rlc s r - e r ¡ t t t ' t i c l a s .
lI. LA MAQUINARIA l)11('oM l)l I l A( l( )N
BIBI- IOGRAF IA
Y LA IN]'t1L,l(lllN( lA'

(' : r r - n a p , l { ( 1 9 - 1 8 ) , ' lltc Ittg ica l .5 - r ' r ¡ la ¡ttl ln ttg u a g e , N ueva Y ork, FIarcr¡urt, B race ,\r AN l \l . l U ti tN ( ;
:rncl (lonrpzitry.
I lil b c r - t , l ) . 1 ' W . A cke tn r a u n ( 1 9 2 7 ) , Gr u r tr lttg e d er Tl te¡¡reti scl tert htgi k, B erl ín,
.I. Springcr'. l . E,t- :u p .t;Ol ) ti .t.A r \r r A( r () N
Wh i t e l ' r e a d , A N . y B. Ru sse ' ll ( 1 9 2 5 - 1 9 2 7 ) , Pn r tci¡ti a A l al hetttttti t'a, C ambri dge,
C a n r b r i c l g e L J n ive r - sit) 'Pr css. P R O P O N G os o m e t e r a co n si d e l a ci r i n l a si g u i t'l r l ( ' l ) r ( 'r :rr ] l i l : ",,I'r l t.cl t'rr I) r l l sí,i t'
l a s m á q u i n a s 7 " E sto d e b e r ía e n r p e za l co n l :r s r l i 'l i r r i t'i o n t's tl cl si 1 ¡ r r iifca cl o
d e l o s t é r m i n o s " m á q tti n a " y "p e n s¿r t'.l - a s cl t'f'i n i ci o n cs ¡ r o tl r 'íu r rst:r 'l o l - n r u -
ladas de modo qtte contemplaran, hasta doncle lirese posible, el rrso rrorlral de
esas palabras, pero esta actitud es peligr-osa. Si hentos cle encontrar el
significado de los vocablos "nráquina" v "perrsarl exanrinando l¡r maner-a
e n q u e s e u t i l i z a n co m ú n m e n te , cl i fíci l m e n te se e vi ta r 'ía l a co n cl tr si ó n d e
que el significado v la respuesta a la pregunta cle si ptreden pensar las
máquinas deber'ía buscarse en Llna encuc-sta c-staclísticaconro las Galltrp.
Pero esto es absurdo. En lugar de buscar trn¿r clefinición cie esta índole,
sustitLliré Ia pregunta por otra relacionada estr-eclramente cron la ¡lrimera
v ql.le se expresa en palabras relativalnente c¿rrentcs cle anrbigiieclacl.
La nueva forrna de plantear el problenra prrcclc describirse- en tér'mir-ros
de r-rnjuego que llamaremos el ".jr-regocle la irnitaciirn". Parlicil)írn en él
t r e s p e r s o n a s : u n h o m b r e ( A) , u n a m u j e r ( R ) 1 'r r n e xa r n i n a cto r '( C ) . q u e
puede ser cle cualquier sexo. El exar-r-rir-rador pel'lllalle cc en una habitación
apartado de los otros dos. El objeto del jr,regopar-a el exanrinador consiste
en deterninar cuá1 de las otras dos per-sonases c-lhonrbr-e v crrhl la nrtr.jer-.
Los conoce por las etiquetas X y Y l', al fir-raldel juego, clirá "X es A .y Y es
B" o "X es B y Y es A". Para ello, el exarninadc¡r puede forrnrll¿tt-pr.eÉ{trrrt;rs
a A 1 'a B :
C: ¡'Podúa dec:irrne X cuán largo es su cabello?
Al-rora bien, sr-rponganlosque X es t'ealrlente A, entonccs A clcbr' t'r'sl)()r)-
d e r . E l o b j e t o d e l j u e g o p a r a A e s i n te n ta r v l o g l a r q tr e ( ,- L r i tl cr r l i l i <¡ r r t:
erróneamente. Su respuesta podr'ía ser entonces:
" T 'e n g o u n c o r l e e n ca p a s I'n r i s ca b e l l r ¡ s n r á s l a r g o s n r i r l r 'r r r 'r 'r r ';rr l t'.2 0
centímetros."
A f i n d e q u e e l to n o d e \:o z n o a 1 'r - r d e a l e xa m i tr a cl o r ', l ;ts tt's¡ r ttt'sl :tsr l r '

* A. N {. T ur i ng. " Cn rrp t rt i n g i V t a c h i n e rl a n c l h rt c l l i l l t ' rl c t " ' , rr, l I I \ . rrr¡rrr


' 1 / rrr¿l ,
oc tubr e de 1950, pp. 43 3 -4 ó 0 . (R e p ro d rrc i d o c o n ¡re rrri s o i k ' o rf , rrrl l l ¡ri r' , r' , rl v I ' r, ' , , )

53
l .A N .ÍAQI_|N A R IAIIII ( ()l \i l ' t rt;\( t{ tN \ t A tN i l ;r t( .1¡J r t.\
51 LAlvlA( . . lt llNAlt lAI ) ll( ' ( ) l\ ' ll' ulA( l( ) N Y l . A I N l F . I - I G E N C I ¡ \
N o nos i l l te-l 'esa s¿tnc i orl at' i r l :r rr:i r¡rri rri l l )()r s u i rrt.:r¡r;rr i rl :rtl rl t. l rr i l l :¡ r,¡
lrt'¡ í:rrr s('l l)()l'('s Ctit ( ) o, t t t c iol- llt ill, ll) ec allog r a f i a d a s . L a s i t u a c i r i r l i d e a l concl l rsos cl e bel l ez ¿r, l l i s ¿tl tc i ol r¿tl i l l ul i r
l )(' rs r)n;r l )()r ¡(,r(r(' r ¡¡.r (;rrr(' r.:r
sr.tí¿tc()n(.tl c()tl t t lr t c lc t ipo c lt lL' c onlt lnic al' a an l b a S h a b i t a c i o n e s ' A l t e r n a - contra un aeropl ano. Las c ol l c l i c i t¡nt' s rl t' rrut' s l ro j rrt' ¡,,, l r;rr.r.n (l ¡(' (' s l :rs
lii,:¡llrt.rrtc,l:rs ¡rr t ' gt r r r { usv t ' c s plles t as podr í an s e r t t 'a n s m i t i d a s p o r t t n i n - i ncapaci dades care z c al l tl c i ttr ¡-l otl arrc i rr. L,s "l c s l i 1i .s "
¡rr rt.tl t' ¡ l ;¡ l l :¡ l .l rt.¡ l -
t('n n('(liiu i(). l'-l olr ic lo c lc l iuc go par a el t er c e r j u g a d o r ( B ) e s a v l r d a r a l cuanto qui eran
acerc a c l e s tts c n(' al l t():i , l i rr' l al t' z :r o l rt' trrís rrr,,, s i l o
(' \:rilrir)il(l()t'.L:r t t t c ir lt - r ' s t l' at egiapar a ella pr ob a b l e n l e n t e S e r í a p r o p o r c l o - i rrz grr¡
conveni ente, pero e l ex anti nac l ot- no
. es t e Sent ido, podr í a i n c l u s o a l i a d i r a S u Sr e s - ¡rtrc rl c t.r i ti r rl r.n ros l r :rt.i or rr' s pl ;i t.l i t-¿ts .
rr:u t('sl)u('s{:rsv c t ' í c lic ¿t slin E l j rrego qui z-á podría c r-i ti c ars e en el s t-nl i tl o tl ..,l u,, l ;r.
¡,, r,'rlils c()sas c( )ll l( ) "Yo sOy la nlu.ier, no lo oigas", pero esto no garantizaría l ,rr,l r:rí,i l i rl ;rrl c s
pesan demasi ado e n c ontra c l e l a nrác ¡ui na. S i t.l l rol ul rrt' i l rl t' nl ;ui r v l )¡-c -
,¡rrr' ,'l Iro ttt[)r'crl( ) pr l( lic r ¿rhac er c om ent ar ios s i m i l a r e s ' tendi era ser l a máqui na, es obv i o que haría l l l uv l nal
"¿. Q t r és t r c eder í a s i un a m á q u i n a t o m a r a e l p a p e l ¡r:r¡rt,l . .S t.rl c l :rl :¡.í:r :rl
I'r'r'grrrrtcrr,,, , i n s t a n t e p o r s u l e nti tu d e i n e xa cti tu d e n a l i tn r e <ti ca .
"1, o, - o: ¿N o ¡ r o r l r .ír r rlrr r s r ¡ ír -
,1 ,'A cll cstc.itlcg( ) ?"¿' Seeqt t iv oc ar í a el ex anr ina d o r c o ¡ l a m i S m a f i 'e c u e n c i a q u i n a - s r e a l i z a r a l g o q r - r ed e b e l - ía d e scr i b i r - se cr ) n r ( ) p e n sl ,..
(lue si los participante [ueran un llombre v una muier? Estas pregtlntas ¡ r ..,,, t¡ r r c fi r cl .u
n-ruy dif'erente a lo que un hombl-e l.race?Esta ,rbjeci<irr ,,,,,., lir.:r.lt,
r.eemplaz.a;án nuestra pregunta originai: "¿Pueden pensar las máquinas?" podemos afir'ar al menos que no debe preocrrilar.llos",sr, ¿r
¡rcr.g
l)cs¿'- cle ella,
puede constmirse una máquina que parlicipe satisfactor-ialrrente en el
.iue-
go de la imitación.
2. LA CRÍTICADEL NUEVOPROBLEMA Sería recomendable que, si par.ticipa en er "j.eg. cle la ilritación", la
IneJor estrategia que pudiera adoptar la máquina fuera no imitar.el com-
de
Así como podemos preguntar: "¿cuál es la respuesta a la nue\ra forma porlamiento humano. Puede ser, pero considert> p.c. probable qtre
podríamos inquirir: "¿Vale Ia pena investigar esta haya
lll pr.egr.rnta?",también grandes repercusiones de este tipo. De crralquier nraner a, rro pr.etenclenros
para
,,,rcu. r,,,r-ri,in?"An¿rlizaremos la segunda pregunta sin nlás discusión, i n v e s l i g a r a q u í l a l e o r ía d e l j u e e o v sr r p .,n cl r .e r r r ,)qsu e l a r r r e .j o r .csl r .a l e g i a
t' r'ilu r' :rsí itrt:t t'e r gt ' es ióninf init a consiste en intentar proporcionar las resptreslas que el lrorlrbl.e clarla con
[,.]rrrrc,u,rI ¡rr',,lricnratiene Ia ventaia de establecer una diferencia bastante naturalidad.
r.l¿rr.:r crrlrc la s c ay t ac ic ladesf í s ic as e int elec t ua l e s d e l s e r h u m a n o . N i n g u n
ma-
inst,rrierr I rri tlrrínr ic o l. r apr egonado t ener la c a p a c i d a d d e p r o d u c i r u n 3 . L A S M Áe u IN ASo L r F.PAR TI(l p AN r r N ti t. n r r ,( ;( )
de la piel hum ana . E s p o s i b l e q u e s e l o g 'e con
r,.r.i:rlr¡rrc sc^ irr c lis t inguiÚle
,,1ticn r¡to, l)cl.() a un en el s upues t o de que ex ist i e s e e s t e i n v e n t o , s a b r í a m os
"máqllina L a p r e g u n t a q u e f or m u l a m o s e n l a se cci íl r I n o t'sl l l :i t'o n u r l t'l :u l l cn te
l, r 1t¡c¡ irrryrorlante qtte ¡esttlta tr-atar de fiace¡más humana a una d e f i n i d a h a s t a q u e se e sp e ci fi q u e q r r é q r r er e n r 's tl t't- i r ...,,r rl r ,
artilicial. La manera en que hemos ; ¡ r :r l ¡ l r r .:r"r r r á -
¡r,,,rr,r,rte"ctrbriénclola con esta came : q u i n a " . N a t u r a l m e n te n o s g u sta r ía p e r r n i ti r ' ( l u c s( ' r ¡ l i l i zr r r :r ¡ r ( '¡ ¡ r r ( 'str .a s
en la condición que impide qtle
¡,lanteaclo el problema refleia este hecho i
¡ m á q u i n a s t o d a s u e r te d e té cn i ca s d e i n g e n i cr 'í:r . l ':r ¡ r r l r i ti r r ¡ u t.r 'r 'íl r r ¡ 6 scl a r .
el exarninadorvea o toque a los otros participantes o que escuche_susvoces.
c a b i d a a l a p o s i b i l i da d d e q u e tl n i n g e n i cr - o ( ) u l l ( '( l u i l ) ( ) r l t,r 'l l .s
Algr-rnasotras ventajas de los criterios propuestos resultan evidentes me- ¡ r r r r l i cr .a
I c o n s t n - r i r u n a m á q u i n a q u e fu n ci o n e , p e r o cr r - \,on r o tl o tl t' , r ¡ r t.rr r r r r o
modelo. A saber: I ¡ r r r tl i e
cliante preguntas Y respuestas
P: Pár fávor escriba un soneto que tenga por tema el puente
R. No cuente conmigo para eso; nLlnca he podido escribir
Forth'
poesía'
t
t
r a s e r d e s c r i t o s a t i s t acto r i a n te n te p o r su sc( ) r ) sn 1 r ( 't( ) r r .s,
caron un método que es en gran parte exper-inrental. I'ol u l t i r r(), ( l(.s(':ll l r():.;
l ) ( ) l ( l l r ( 't'sl o s:r ¡ r l i -

e x c l u i r d e l a s m á q u i n a s a l o s h o m b r e s q l r e n ¿l cL - ntl t, l :r l n ;u r t'r :r i r ( '( ) sl ¡ ¡ 1 ,


P. Su me 3 49 57 m ás 70764' b r a d a . R e s u l t a d i f í c i l d a r d e [i n i ci o n e s q u c cr r r r r ¡ r l u ' t'sr r r sl r t's t.,l r r l i t- i r r t.s.
105 ó2 1'
R: (Pausa de alrededor de 30 segundos y después, respuesta') t
E P o d r í a m o s , p o r e j e m p l o , h a ce r h i n ca p i é cn c¡ r r cl 'cl o t,l t.r r i ¡ r ,r tl r . i r r ;,1 .¡
¡r ¡ ¡ 1 .¡1 ¡ a
P. ¿Sabe jugar ajedrez? H
L
d e b e r í a s e r d e l m i s m o se xo ,p e r o e sto c¡ r r i zá n r ¡ l u t'r ;r r t':r l r r r r .r r tr 's:r l i r l :r r .l r r
R: Sí. E.
l o , I 'u q u e c a b r í a l a p o si b i l i d a d d e fo l 'r l a r - u l l i .r l i 'i tl r ¡ ,) ( r ) r r l r l r .r ..r ¡ r ,¡ ¡ r l ¡
P:Ten go reyenr ey ly ningunaot r apiez , a. Us t ed s ó l o t i e n e r e y e n r e y d e u n a s o l a c é l u l a d e l a p i e l ( d i g a m o s) d e u n h o l l l ¡ r 't'. r ..¡ .,.r r ,r,l r r ,, :,r .rr .r ¡ ¡ ;l
jtrgada?
6 y peón én peón 1. Es su tutrlo. ¿Cuál sería str u.. h a z a f r a d e l a t é c n i c a b i o l ó g i ca , cl i g n a d c l o s n u i s
a rey 8 ¡- jaque nlate' ¡ r r - orfr so s t,l ,1 ,,j ,¡ r ,l ,( .r r I n ( )
R. (Tras una pausa de 15 segundos') Rey t
n o s s e n t i r - í a m o s i n cl i n a d o s a p e n sa r q u e sc' tl - a l :r tl t' r r n ( .i r s( ,,1 ,"', , r n .,r ru r
Elméto do de pr egunt as v r es pues t as par ec ead c c u a d o p a r a i n t r o d u c i r c i ó n d e u n a m á q u i n a p e n sa n te ".Esto n o si n cl r r ct':r <l t'j :r r
queramos incluir. tl ,'l :r ,l ,r r .l r r .r ¡ r ¡ sr r .
casi ctralquie.u dé lor- ambitás dei quehacer humano que ¡
t

E-
F
É
LA ]v fAQ U I N A I I J A l l l l ( ( )l \ f l ' l rl / \ ( l { )N \ l \ l f J l l l l ( , l l . r( l , \ \'l
5h LA IV{AQUINARIA I ACIÓNY I,A INI'I:I,I(]IIN(II\
DE CONIPU
2) LJnidacl operatir,'a
cle qu e cleb etía pe r m it ir s e c ualquier t ipo de t éc n i c a v c s t ¿ l l l l () s t o c l r t r 'í : tt r l á s
"ltlrtt¡ttitlrts -l) Contlol
c[is ptre sto sa h acer lo, en v ir t ud de que el int er é s a c t r l a l c t t l a s
r l l á q t r i r r : r t l t t c s t t t 'l e - E l a l r l a c é n g u a r cl a i n f o n r t:r t'i r .r ¡ \'( .r r ( '.,1 ) r 'r r ,l , ;r l ¡ t:r ¡ ,,1 ,¡ r r , u ti l i z:r l :r
1,.,,,sartte s"h a sur gic lo gr ac iaS a un t ipo pal' t ic l l l a l 'd e
"com pulador a o "c om p u t a d o r a d i g i t a l " . Sigtricn- c o t t r p u l a t l o t 'a h u n r a n ¿r ,\'¿ls( '¿r( l tr ( 'st'l r ¡ r l r ',1 ,'l¡ ,:r ¡ ','l,l ,,r r ,l ,'r , ,r l i z:rr r r s t :i l t u
rlcno nrin at.se elec t r ónic a"
permitiremos que tomen parte en nLlestl'o JLlego l o s o c i e l q l r e c o l r s la e l l i b r r l r l t'r ,'tl l ;r s ( l r r ( '( .n \u l l :r I'r r r ':,1 ,r( l u ( 'l :r ( {) n r l ) u -
tlo t.st:r sllf{cl'clt(:ia sólcl
t a d o r a h u n t a n a l t a cc c'¿i l cttl ,r s( 'n su r r r t'r r l t',r u r i r t) :r rl r 'tl c t.,l r ' :r l ¡ r ¡ 1 r ,,'¡ to l -
lrrs t o rrr¡rulu tlor-a sdigit ales .
t l e s p o n d e r 'á a l a n r cn r o r r ¿r .
,\rrrrt¡rrt'esta I'estl'icciór-rpodría parecer mu)'radical a primera vista, in-
L a t r n i d a d o p e r a ti va cs l r t ¡ r ;u l t'r ¡ ttt'tt';r l i zl r l :r s tl i r t'r s;r \ ( ) l ) ( 'r :r ti o tr t's n r -
t (. ¡ rl:rr'í.rlcn rostl'¡ u' qlleen t ' ealidad no lo eS. Par a e l l o , h a r é u n a b r e v e r e l a -
d i v i d u a l e s i n v o l u c ra cl ¿i scn r .l nc'l i l cr r l o .L l r r u r l r n :r l ,'zr rtl t't'st:r s ( ) l ) ( r :r ( 'l ( ) n cs
, i,,rr tlt. l:r ¡'rlr¡¡rlt, z ¡ v de las plopiedades de e s t a s c o n l p u t a d o l a s .
'l ;u rrlrií'n sc máquinas con las i n d i v i d u a l e s v a r 'í a de u l r a n r á q u i l r ¿l¿r( ) tr u . [) o r l o r ,.t'r r t'r u¡l r r r t'tl t'r rt'l t't'l r r :r r - sc
¡roc lr ' í ac lec ir que c s t a ident if ic ac i ó n d e l a s
( r )lll)u lilcl()l a s rligit ales , al igual que nlles t r o c r it e r i o d e " p e n s a n t e " , n o s e r á o p e r a c i o n e s r e l a t i va n r e n te l a r - g a st¿r l csco n l o "r r r r r l ti ¡ r l i tr r .l 5 ,i 0 6 7 5 .1 .1 - 5 pol'
7 0 7 6 3 4 5 ó 8 7 " , p e r o a l g u n a s l r á t¡ tti n a s sti l o ¡ r r r t'r l t'r rr cr r l i z.r r t( ) l ) ( 'l i r (i ( ) n cs
srrtisl:rt.lo lia , si (c n c ( ) lt lr a de m i c r eenc ia) r esu l t a q u e l a s c o m p u t a d o r a s
n'ruv sencillas como "escribe 0".
, lilr.illlcs s()n itrca pac es de m os t r ar un buen de s e m p e ñ o e n e s t e j u e g o .
( orrrO1,¿exiStell nunterosas computadol'as digitales en funcionamiento, Y a l r e m o s m e n ci o n a d o q u e e l 'i i b to cl e r e g l a s" q n c s( 'l c ¡ r r r r ¡ r o l tr i o r r aa
"(Por qué no intenlar ei expedmento de inmecliato? l a c o m p u t a d o r a e s su sti tu i d o e n l a n r á q u i r u r p o r u n ¿rl ) a l te r l e l u l n r .r cé 1 , t'n
¡,r,tlr.íaprleguntarse:
cr,lyo caso se ilama "tabla de instr-ucciones". Corres¡rolrclc al cr()n1r'olsrrpcr-
S,.r.í:rfácil satisfacer las condiciones de] juego. Podúan utilizarse rarios
visar que estas instrucciones se obedezcan collectanren{e v err cl orden
c\¿rrninadores, y 1os datos estadísticos recabados mostrarían con qué fre-
(.ueltcia la identificación ha sido conecta." En pocas palabras, la respuesta adecuado. El control está constmido de tal lirlnra qlle csto srrcetlu necesa-
riamenle.
es que no preguntamos si todas las complltadoras digitales desempeñarían
r.,r,1r,,,.r,papel en el juego ni si lo l-rarían las computador-as actualmente La información qr-rese encuentra en el almacélr se descr¡nrporrc-por lo
general en paquetes de tamaño r-elativarnente peqtreiio. En una rnáqtrina,
clisponibles, sil'lo si existen contputadot'as imaginarias que lo harían bien'
Pero ésta es sólo la respuesta breve. Más adelante ccnsideraremos esta pre- p o r e j e m p l o , e l p a qu e te p u e d e co n sl a r cl e 1 0 tl íg i to s d t:ci r r r a l e s.St' a si g n a u
gunta desde otl'a persPectiva. núrmeros a las par.tes del almacén doncle se gtralrlarr los clivt'l-sosl)acluetes
c l e i n f o r m a c i ó n c o n fo r m e a a l g ú n p r o cccl i r n i cn to si ste n r i l i co . [Jn r r i r r str u c-
ción típica diría:
DIGITALES
4. I-AS COMPUTADORAS " S u m a e l n ú m e r- o a l n r a ce n a d o e n l a ¡ r o si c:i r i r rl ¡ 8 0 9 :r l t¡ ttt'sL rcl l cl l L 'n tl '¿l
e n I a p o s i c i ó n 1 3 0 2 y g r - r a r d ae l t'cstr l ta r l o ctr ( 'sl i r r i l l i r r l :r ¡ r o si t'i o tt."
t -a id ea de trás de las c om put ador as digit ales p u e d e e x p l i c a r s e d i c i e n d o S o b l a a f i n n a r qu e e sto n o su ce cl cr - íat'r r l :r n r :i <¡ tr i n l t'r r r r i r r l '.u trl t'r r g u a j e
Llrrese trata de máquinas cuyo objetivo es eiecutar cualqtlier operación que h u m a n o . L a i n s t m cci ó n p r o b a b l e m cn tc so co r l i l i t:u i ;r ( o n r o ( r l J0 9 4 3 0 2 1 7 ,
plled a re alizar una c om put ador a hum ana. E s t a c o r n p u t a d o r a h u m a n a d o n d e 1 7 i n d i c a c uá l d e l a s d i ve r sa s o p cr u ci o r r t's ¡ r o si l r l t'sst'r r ':r l i z¿u - áco n
sLrpuestamente sigue reglas fijas v carece de la autoridad para desviarse de l o s d o s n ú m e r o s p r o p o r ci o n a d o s. En e ste cl tso , l r t o ¡ r t't:r r 'i r i ttt's l l t t¡ tte se
cllas en el más mínimo detalle. Podemos aventurar qtre las reglas aparecen d e s c r i b i ó a n t e s , e s d e ci r "su m a e l n ú r n 'l r - r 'r '¡ ..." i l r tv r ¡ tr t'r ttl l t'r l i r <¡ ttt'l :t i tr s-
en un libro que se modifica cada vez que la computadola l-rumana debe t r u c c i ó n u t i l i z a h a sta 1 0 d íg i to s v fo r m a a sí, n r ttv ( '( ) n \'( 'n i ( 'n l ( 'n r ( 'l r l c,tl l l
r-'fectuaruna tarea nue\¡a y también que esta última cuenta con una resetla paqllete de inforrrración. En gener-al,el cr>nlrol tonlar';i lrrs inr.lr t tt t'iot tt's t¡ttc
ilirnitada del papel en el que rea\iza sus cálculos. También pr-redeefectuar h a n d e o b e d e c e r s e e n e 1o r d e n d e l a s p o si ci r ) n e se n tl ttc l ttr 'r i r rr :r l trr :r t't'r t:ttl i ts.
nrr-rltiplicaciones v sumas en una "calculadora de escritorio", pero esto no S i n e m b a r g o , e n o ca si o n e s p u e cl e q tl e a p a r e zc¡ r tl tttt i l l sl t t t( ( ¡ r't l ( ( 'l l t() :
" A h o r a o b e d e c e l a i n str u cci ó n a l m a ce n a cl a cl l l a p o si ci r l r r 5 ( ) o ( ) \'( t,l l
es impoflante.
Si utilizamos la explicación anterior a modo de definición, correremos tiníra a partir de ailí."
el riesgo de tener un argumento circular. Para evitar este peligro, esboce- O bien:
rilos los medios qlte nos perrnitirán alcanzar el efecto deseado. Por lo ge- " S i l a p o s i c i ó n 4 5 0 5 co n ti e n e u n 0 , o b ccl e cc L 'l l l o ttr 't's l r t i r tsl r u t t to tt
rreral se considera qlle una cornputadol-a digital consta de tres paftes: a l n a c e n a d a e n 6 70 7 . En ca so co n tt'a r i o , si g tte a cl el l r r l t'."
/) Alnra cé n L a s i n s t r u c c i o n es d e e sta ín d o l e so n r n L l v i n r p o r t:r n l e s, l ) ('r ( l t r ( ' l ) ( 'rr| | i l ( 'r l
58 LA N{AQUINARIA rr)
DECOiúPUTACIÓN
Y f ,A IN II:I,I(;IIN('IÁ I- A M AQU I N A R I A I )1 1( ()l \ l l ' l l l A (' l ( )N \ ' | ¡\ l N l I l rl l ( ; l i N ( l / \

que una secuencia de operaciones se repita una v otra t¡cz hast¿r (lrrc sr L a i c l e a d e l a s c or u p r r ta d o l - a scl i g i tl tl cs cs i l l l l i g u l r . ( l t:u l ,'s l l ;tl r l r ;t1 ',t', l 'tr r
cLlrrplan cieñas condiciones, pero al hacer esto no se obedecen nue\'¿rs f e s o r L u c a s i a n o c l e M a te n l á ti ca s cl l L l a n r l r i r l ¡ l t' tl c I,9 2 tl ;r l ,Sl ( ) , p r r r vt't'l ti
instntcciones en cada repetición sino las mismas, Llna v otra vez. Consi- ¡ n a m á q u i n a d e e s ta ín d o l c a l :t c¡ r r el l ¿r l n r il l l \4 :i t¡ rirtr r rAl r :r l íl i t':r ,l ) ( 'r( ) r r lrrr c;l
der-enros una analogía doméstica. Supongamos que la madre desea que l a t e r m i n ó . A t r n c u an d o Ba b b a g e co r r l :r b r t- o l r l o tl r r s l :r s i r l t':r st'st'r t, i ;tl c's,stI
Pcpito, en su camino a la escuela, pase cada mañana donde el zapatero m á q u i n a n o e r a e n e se e l l to l l ccs l l l l l ) l ( ) \'( '( 't( )l l l tl v i l l l :l ( 'l i vo Stl r t'l r l t'i tl :r d
I)ara preguntar si va están los zapatos que mandó arreglar. La n-radre pue- l tt¡ tl l :l r l i r , l ) ( 'l ( ) ¿ttl l t
e r a d e f i n i t i v a l n e n t e m a yo l 'q r r e l a i l e l n l i l c( ) r r r l ) u 1 ;r cl ,,t:t
,le ¡reclírselocada mañana o, alternativamente, puede, de una vez por todas, a s í s e r í a a l r e d e d o r d e 1 0 0 I'cce .sl r r ír s l cr r ta c¡ r r t'l r r ttr i c¡ tti r r :rr l t' M r tr tt'l l t'ste t',
lijar rrrra n()ta c n el pas illo, par a que Pepit o l a v e a c u a n d o s a l g a p a r a l a u n a d e l a s m á s l e nta s e n tr e l a s n r ¿i cl u i n a sr n ,r cl cl 'n l s. I'.1:r l ttr a ct'r l ¿tl l ti cl tl r r
t^scr¡cla,cn la c¡ue le dice que pregunte por los zapatos v también que des- e r a p u r a m e n t e m e cá n i co v fttn ci Otl a l l ¿¡ :tl r :r setl e l tl e tl a s I'tl t'tl l t'i t'l a s.
lrr¡va l:r lrota clrando regrese y traiga los zapatos consigo. E l h e c h o d e q u e l a M á q r r i n a An a l íti ca cl c'l 3 a l r b a g cl r r cr a c,r r r r p l t'ta r r te r l te
I'll lcctor dcbe aceptar qrre pueden construirse computadoras digitales, m e c á n i c a n o s a \ a l d a r á a l i b r a tr o s cl e r ¡ n a stl ¡ r ct'sl i ci ti tt. A l l te n ttd o se d a
t¡trer,cle hccllo, 1'a se han conslmido de acuerdo con los principios que impofiancia al hecho de que las cornputacloras cligitalt:s tttoclet-tr¿rssolt
lren-rosdescrito v que en verdad pueden simular, de manera muv parecida, eléctricas y que el sistema nen¡ioso también Lt es. Pttesto t¡ttc la tttáqttina
las actividades de la computadora humana. de Babbage no era eléctrica y puesto que toclas las cotlptttnclolas digitales
El libro de reglas que va hemos descrito y que utiiiza nuestra computa- Son equivalentes en cierto sentido, obsetvanlos qLle este ltso cle la electri-
clora humana es, desde luego, conveniente para nuestra ficción. En reali- cidad no puede tener importancia teórica. Por stlpuesto, la electricidad
<lad, las computadoras humanas verdaderas recuerdan lo que deben hacer. interviene en cuanto a la rapidez de la señal se t-efiere, así qtle no es de
Si se desea que una máquina imite el compoñamiento de una computadora sorprenderque la encontremos en ambos tipos de conexiones. Iln el sistema
htrmana en alguna operación compleja, debemos preguntarle a esta últin.ra nervioso, además, los fenómenos químicos son por lo menos tan inlpor-
cónro lo hace, y luego traducir la respuesta en la forrna de una tabla de tantes como los eléctricos. En algunas computadoras el sislema de alrna-
inslmcciones. El diseño de esas tablas usualmente se denomina "progra- cenamiento es esencialmente acúlstico. Entonces, el hecho de cpte se utilice
nraciíx". "Programar una máquina para que efectúe la operación A" sig- electricidad resulta tan sólo una semejatrz.alllr.lv srrperl'icial. Si realmente
rrifica introducir en la máquina la tabla de instmcciones apropiadas para deseamos encontrar tales sen-reianz-as, dcberíam9s bttscat' attalogías ma-
r¡tre r-ealice A. temáticas en el funcionamiento.
Una variante interesante de la idea de una computadora digital es "una
conrptrtador-a digital con un elemento aleatorio", la cual cuenta con ins-
trltcciones para tirar los dados o algún proceso electrónico equivalente. 5. La uNII'ERSALIDAIIDE I-AScol\f PITIADoRASI)lGITAllls
Una de estas instrucciones podría ser, por ejemplo, "Tira el dado I'coloca
c-lnírmero resultante err la posición I 000 del almacén". A veces se ha dicho Las computadoras digitales qlle se consideraron en la tiltinra seccitill ptteden
(lue este tipo de máquinas tiene libre albedrío (porque vo no usaría esla clasificarse entrelas "máqr-rinasde estado discreto", que son rnáqttitlas qtte
lr-ase por mí mismo). Norrnalmente no es posible deterninar si una má- funcionan mediante saltos repentinos o chasqtridos para pasal'de tln eslado
quina cuenta con un elemento aleatorio con sólo obser-varla,va que existen bastante definido a otro. Estos estados son lo suf icientemente diferentes,
dispositivos que pueden producir un efecto similar al hacer que la selección por lo que podemos ignorar la posibilidad de conftrndirlos. Estrictamente
dependa de los dígitos correspondientes a los decimales de n. hablando, no existen tales máqr-rinas,)'a que en la realidad todo se mueve
La mayoría de las computadoras digitales actuales sólo posee un alma- de manera continua. Sin embargo, exislen mttchos tipos de máqttinas que
cén finito. No existe una dificultad teórica para intaginar una computador-a por fortura pueden considerarse dc estaclo discreto. Por eienrplo, al pensar
con un almacén ilimitado, aun cuando, por supuesto, sólo pueda utilizarse e n l o s i n t e r m p t o r e s d e u n si ste m a d e i l r l l n i n a ci ír n , r e su l ta co tl ve n i e n te
una parle finita de éste en un momento dado. Asimismo, puede haberse imaginar que cada interruplor debe cstar clefinitivamente "enct:ndido" rr
c--onstnido sólo una cantidad finita de almacenamiento, pero podemos "apagado". Segr:ramente debe halleI prlsicinrtes intermedias, pel'o para la
in.raginar que se pueden añadir más y más según se requieran. Estas compu- mayoría cle nuestros propósitos podemos ignorarlas. Conro e.ierrrplode ttna
tadoras tienen un interés teórico especial y las llamaremos computador-as ¡ráqtrina de estado discreto podríanros consicletar rlna ntecla qtte etnile ttn
cle capacidad infinita. chaiquido Llna vez por-segundo al gilar a 120" pol scgrrnclo,p(:r'()(lllc prrecle
LA M AQ IJ f N A R I A l l l l (-()N 1 l ' t . l I A ( l ( )i \ l \ ' 1 . . , \l N I l , l l t i l i N ( I ¡\ ()|
6t) L A MA Q[.JINT\RIA I) li ( ' ( ) t' .1PlJ I' r \( llÓN Y I- A IN I ELI( l EN ( - l r \

C o r ¡ o v a h e m o s n te n ci o n a cl o , l a s co tr r p r r l u r l o r l r s r l i g i t¡ r l t's sr ' i r r t l r ¡ \'r 'r rr '¡ r


scr (lete nid a p()l'u n¿i palanc ¡ r ( ) l) c r ac lar lc s c leel ex t e r - i o r '.A d e n l á s , e n t r r r ¿ ci l e
l a c l a s e d e r n á q r - r i n asd e e sta cl o cl i scl - cto . I'e r r r t'l r r r i r r r t'r , tl t t st:r tl ,:, t¡ r r t'
lzrs¡r o sicion es d c la l. t r c c ias c ( : nc ic r ) c lcun¿rl¿ilr ) pa l 'a E
. n t é l 'n r i n o s a b s t t ¿ 1 c l ( ) s
t t n a t n á q u i n a d e é s t as e s ca p a z d e te n e l 'su cl e st'r 't'r l {) l n l ( '. I'o r t'i r 'n r ¡ r l o , t'l
I)()d r'íamo sd cscrib ir ' la nr í r ( llr ina c onr o s igt r e.Eles ta c l o i n t e r n o c l el a m á c l L l i n a
n ú m e r o d e e s t a d o s d e l a m á q u i n a cl u e a ctu :r l r r r e n l cl 'u n i 'i o n :r t'r r I\'l ;u r tl r t'stt.r '
(rlescrito po rlzrp osic ií inc lelanr ec la) pr r ec les er g, Qto4ihavunaseñal cle
e s d e c e r c a d e 2 1 ó s 00 0 e ;s d e ci t- , a l r e cl e cl o l cl ( ¡ l 0 q {) r .r )( 'o r r r ¡ l i r t'sr 'r 'sl :r t'i l l r r
e nlr.a d:rl,, o i, (p osic iilr de la palanc a) . El es t ado i n l e r n o e n c u a l q u i e r m o -
c o n e l e j e m p l o q u e a n te r i o r - m e n te d e scr i b i n r o s r l c l a n l ( '( l :r ( l r r t't l r :r tr ¡ r r tr r ,
nlr' lr tr) e st¿iclete l-nl in¿lLl(p( ) ) r ' el es t ac lo anler ior v p o r l a s e ñ a l d e e n t r a d a d e
q t t e t i e n e t r e s e s t a d o s. N o r e su l ta d i fíci l co r n ¡ r r - t- r r r l cr '¡ r ot¡l r r t:t'l n r i r ¡ r t'r r rtl c:
. r( I tr't(l() r'()tl cl r'tlltdt o:
estados debe ser tan L a co r n p tr ta cl o r a co n ti e n t'r r n l r l r r r :r t,,n ( l u ( .
-qrande.
r' sf: r tfo a rtlct iol' 4 t 4 z 4 t c o r r e s p o n d e a l p a p e l q u e u ti l i za u n a co m p r ¡ ta d o r a l r r ¡ l n ¿i r r l rI'.n . t'sl t'r r l r n ¿r -
c é n d e b e p o d e r s e g u a r d a r cu a l q r r i e l a d e l a s co r n b i n a ci o r r cs r l t' sír r r l r o l o s
q u e p o d r í a n h a b e r s e e scr i to e n e l p a p e l . A f'i n cl e si r r r ¡ r l i l i ca r ', su l ) ( ) n i t¿r -
Estado anfeti or
mos que sólo se utilizan como símbolos los clígitos clc-0 a 9 (igrror':rrrroslas
Qy Q2 Qj
variantes caligráficas). Supóngase que a la conrprrt¿rclor-ase le: pernriten
Llll rALlA I
o lrt, ,1. qtl
100 hojas de papel, cada una de 50 renglones que, a slr vez, ptrerlerr contener
'l
Ii, i, n,l 3 0 d í g i t o s c a d a u n o . El n ú m e r o d e e sta d o s e s e n to n ce s cl e l 0 r r x) \s( r !r 0 'e s
decir, 101s0000. Éste es aproxirnadamente el nútnrero cle estados cle tles má-
En ei siguiente cuadro se describen las señales de salida, el único indicio
quinas de Manchester juntas. El logaritmo de base dos clel ntimero de
risib le en e l exted or del es t ado int em o ( la luz ) .
estados se conoce por lo general como la "capacidad de alrnacellanriento"
de la máquina. Por consiguiente, la máquina cle l\{anchester posee un¿l
capacidacl de almacenamiento de alrededor cle 16-5000 mie'ntr'¿rsqtre la cle
Es t ado Qt QzQt
l a m á q u i n a d e r r e d a d e n u e str o e j e m p l o e s d e a p r o xi n l a d a r r r cn te l .ó . Si
Salida oo oo o t
unimos las dos máquinas, deben sumarse las capat--iclirclcs clc cacla ',ura cle
e l l a s p a r a o b t e n e r l a ca p a ci d a d to ta l cl e l a m á q r r i n a l cstr l t¿u r te . [.]sto r l o s
I jste es trn e.je rlplo t í pic o de las n' r áquinas de es t a d o d i s c r e t o , l a s c u a l e s
permitiría afirrnar algo como: "La máqtrina cle IVI¿ulclre'str-r'r'orrlit:ne 64
l)ur-( lelrd escrib irsr'l nedialr t e es le t ipo de c uadr os , s i e r n p r e y c u a n d o c u e n -
pistas magnéticas, cada una con una capacidacl cle 2 560, v ocho btrlbos
' r' rr r irrican ren te cro n un núm er o l' init o de es t ados p o s i b l e s .
l' :rrccc'r'íar¡uc, c lados c l es t ado inic ial de la n . r á q t r i n a y l a s s e ñ a l e s d e e l e c t r ó n i c o s c o n c a p a ci d a d d e I 2 8 0 . El a l r n a ce n a n r i e n to co m b i n a cl o a s-
,' rrlrr rcl:r,sit.rrr¡rrc c s ¡ r os iblr : pr edec ir t odos los e s t a d o s f u t u r o s . E s t o n o s c i e n d e a p r o x i m a d a m e n te a - 1 0 0 ,l o q tr e h a ce t¡ n to ta l d e 1 7 4 1 8 0 ."
r, ' , ' u('r'(lr t'l ¡ru rrto rle v is t a de Laplac e de que, a p a r l i r d e l e s t a d o c o m p l e t o Sobre la base del cuadro qlle corresponrle ¿r nna rnáquina cle estado
,l, ' l r¡nivt'r'so ('n rlr) lll( ) nr ent o dado del t iem po, de s c r i t o p o r l a s p o s i c i o n e s discreto es posible predecir lo que hará ésta 1'no hav razón por la rltte una
computadora digital no pueda efectuar este cálctrlo. Si este cálculo se lle-
'. r,'l, r<'i<l:rrlcs rlc toclas las parlículas, seía posible predecir todos los estados
vara a cabo con suficiente rapidez, l:r conrputadora <ligital podr-ía irnitar
iut urrrs. Sirr crrrb :rr go, la pr edic c ión que ahor a co n s i d e r a m o s r e s u l t a m á s
el comportamiento de cualquier rnáqr-rina de estado discreto. Así pr-res,el
r irrlrlc tlrrc la clc L aplac e. El s is t em a de "el univ e r s o c o m o u n t o d o " e s t á
juego de la imitación podr'ía llevarse a cabo con la rnáquina en cuestiórl
, orrt'ebiclo de tal manera que hasta los errores más insignificantes en las
(como B) y la computadora digital que la imita (crinro A); v cntonces el
,,()n{-licionesiniciales pueden tener-un efecto aplastante después de r-rntiem-
examinador sería incapaz de distingr-rirlas. Desde h-rego,la comptttadot'a
¡ro. El desplazamiento de un solo electrón una mil millonésima de centí-
digital debe contar con una capacidad de almacenarniento aclecu¡cla, así
nrctlo en un instante dado puede marcar la diferencia entre que un hombre
como funcionar-con suficiente rapidez. Además, clebe ser t'eprogt'atn:rda
urttera aplastado porun alud o que escape de éste. Una propiedad esencial
,ite los sistemas mecánicos que hemos denominado "máquinas de estado para cada nueva máquina que tenga qr-reirnitar.
E s t a p r o p i e d a d e sp e ci a l d e l a s co n r p u ta d o r a s cl i g i tn l cs ( sr r ca p a ci r l a cl cl e
rliscreto" es que este lenómeno no ocurre. Incluso cuando hemos conside-
i m i t a r c u a l q r , r i e rn 'r á q u i n a d e e sta cl o cl i scr e to ) se r l e scr i b e cl i ci er r cl o( l u c s( ) n
rado las máquinas físicas reales en lugar de las idealizadas, un conocimien-
m á q u i n a s u n Á , e r s a l e s.l .a e xi ste n r :i a d c n r h q r r i n a s co n r .'sta¡ r r r r ¡ r i ctl l r tlti cttc
to t'¿rzonablemente preciso del estado en un momento dado proporciona
l a i n - r p o r t a n t e c o n s e cu e n ci a cl e r l r r e , i r r cl t:¡ - r cn cl i cn te l n t'r r ltlt'c l :r s i 'o l l si tl e
utr colrocimiento razonablenrente preciso algunos pasos después.
6) Y I,A IN |III,ICENCIA
LA MAQUINARIADE COMPU'TACION ) N Yl r \ IN l l i l .l ( ;l ;N ( l ,\
T , A M A QU IN AR IAI) tr ( - ( ) N 1 l 'L ll (A( 6 .1

l.aciones de velocidad, no es necesario cliseñar cliVe¡-sasnráqtlinas ntlevas b i e r i c s t a b l e c i c l o s ] r ¿r ci ah ccl r o s b i cn csti r b l t'r 'i r l o s, si r t t¡ u c i r r l l tt\:u t ¡ :r ttt:ts
p¿rra que realicen los diferentes procesos de córnptrto, plles todos ellos e n e l l o s c o n . j e t t r r a s n te j o r - a cl zr s.N o l r i r l r r i i c( ) n l r :r l i tttt¡ r ,,s,\i r 'r r l ,r ''\( tt:l tl ( l ( )
p¡eden llevarse a cabo con una complltadora digital adecr¡adamente pro- q u e c l e c l a r o c u á l e s so n l o s l l ccl l o s co r tt¡ r tr r l xttl ,r sY t tr :i l t's, l :ts t.tr ¡ r 'l ttt:ts.
g]'amada para cada caso. Por consiguiente, \'emos que las computadoras E s t a s í r l t i r r a s s o n d e g l 'a n i n l p o t'ta n ci a , ¡ to t- t¡ ttt'sr tl ti t'tt'l tl tr tt';t';r l r 'i r r r t'sl i
cligitales son en cierto sentido equivalentes. gación úrtiles.
Consider-enros ahora la cuestión que surgió al final de la sección 3. Se P r o c e d e r é a h o r a a co n si d e l 'a r o D i n i tl r tcs co ttl tl tt i :ts r t l ;t r r tl :t.
srrgir.iri tcnt¿rtivatnente que la pregunta "¿Pueden pensar las máquinas?"
tlrl;t'r.ía scl. sLlstit¡icla por "¿Existen computadoras digitales imaginarias
t ¡r re ¡rartici¡r¿rr'íanbien en el juego de la im it ac i ó n ? " S i s e d e s e a , p o d e m o s [n obje.citirr teológr ct t
iolnrtrl¿rr cst¿l pregunta de una [lanera más general, diciendo: "¿Existen
rrric¡rr inas clc e stado cliscreto que .iugarían bien?" Pero en vista de la propie- E l p e n s a m i e n t o e s u n a l u n ci ó n cl e l a l n r a i n n r o t'l r r l r l cl l r ,,r r r l tr ','.I) i ,s l t:t
claclde rrniversalidad, observamos qLle cada una de estas preguntas es equi- p r o p o r c i o n a d o u n a l m a i n n - r o r ta l a l o cl o s l ¡ r s l t,r ttb l t's y tn ttj t'tts, l ) ( 'r r ) r l ( )
r'¿rlentea: "Fijemos nuestra atención en una computadol'a digital específica a s í a n i n g ú n o t r o a n i m a l , n i ta n r p o co ¿r l a s n l i c¡ r r i r r a s. I) o t r 'o ttsi l l tti t'l tte ,
( '. ¿Es cierlo que al modificarla para obtener un almacenamiento adecuado, ningúrn animal o máquina puecle pensar-.r
srr r,elocidad de acción aumentaría satisfactoriamente v que dotándola con A u n c u a n d o n o p u e d o a ce p ta r r ti n g u tta p a r te cl e e ste ¿l tg tl n l e tr to , i r tte n -
iln programa apropiado, C podría desempeñar adecuaclamente el papel de taré dar una respuesta en términos teológicos. El argtrrrtellto llre parrecer'ía
A en el iuego de la imitación, si un hombre desempeña el papel de B?" más convincente si se clasificara a los animales iunto cotr los lrtlmbres
pues, a mi juicio, existe n-rayor diferencia entre lo típicanlente animado y
lo inanimado que entre el hombre y otros animales. El car-ácter arbitrario
6. Optt'tloNEScoNTRARIASA LA PREGUNTAPRINCIPAL del punto de'u'ista orlodoxo se tofna más patente si consicleramos cómo lo
percibiría un miembro de otra comunidad religiosa. ¿Cónro consicleran los
[ ' oclcn tos corrsidel ¿u' ¿t lt ot ' qt a t e V¿rs e pt ' epar ó el t e r r e n o v q u e e S t a m o Sl i s t o s cristianos el punto de vista musulmán de que las mtr.ieresc¿rr.ecren de alrna?

¡r a lu ¡rro crt'tlt'r'a l c lc bit le c ll t ( ) l' ll( )a llllc s t l' a pl' e g t l n t a : " ¿ P u e d e n p e n s a r l a s Pero dejemos esto apalte v regresemos al argtlmento ¡lrinci¡ral. Me parece
rr r:ir¡rrirr:rs?" r'¡r l a v ¿u- iat r t ct le és t a c ¡ t t c nt c nc itt n a l l l o s a l f i n a l d e l a ú l t i m a que ei argLlmento antes mencionado implica una g|ave |est|iccirin a l¿r
st't't'irilr. Sirr t'rrtlr atgo, t t < t¡ r oc lc t r r osab¿t t r c lolt a rp o r c o n l p l e t o l a f o r m a o r i - omnipotencia del'l'odopode|oso, ya que aclmite qtre existert ciet-t¿tscosas
1i¡rrl tl,'l ¡rrrrlrlt'¡ t a, [ ) ¡ c s t ( ) t ¡ t r c I aI r ' lr dif ' c ¡ enc i a d e o p i n i o n e s e n c u a n t o a que Dios no puede hacer, como el que tlno sea i.etral¿rclos. I'et o ¡ álCátSO l1o
l;r ¡rt'r'linr'n t'irr tlt ' l: t s t t s lit r ¡ t ' ií r lr t ' , : r l t nc lr os , c l e b e m o s e s c u c h a r l o q u e h a y deberíamos creer que Él tiene la libertad de confe'r'irle ¿rlrn¿ra ttrr clef.¿rnte
, ¡r rt' tlt't'it' :rl t t'spc t : t t l. si lo considera justo? Podrían-ros esperal qtre É,1stil() e.ie|ct'r'í:rcslc poder
L rr t'u t'sti<in s c s ir npli{ ic at ' í : t p: r r a el lec t or , s i e x p l i c o p r i m e r o m i s o p i - j u n t o c o n u n a m u t aci ó n q u e d o ta r a a l e l e fa n te c( ) n r .l n cttc[¡ tr r ¿ttl cctta cl a -
rr io rresul tcsp cct o. Cons ic lér es een pr inr e t - ains t a n c i a l a f o r r n a m á S p r e c i s a m e n t e m e j o r a d o p a r a a te n d e r l a s n e ce si d a d e s cl e e sl ¿t:r l l tr r t. l 'tl ctl c l o t'ttr tt-
tl.' ll ¡rrcgrrn t¿r.A t r t i jt r ic io, apr ox im ac lam ent e d e n t r o d e 5 0 a ñ o s s e r á p o - larse un argumento exactamente similar par-zrcl c::tsr.,tlc las tttlit¡ttirtas.
siblc ¡rrogt'arnal computadoras con una capacidad de almacenamiento de Podría parecer diferente porqlle resulta nrás <lifícil cle "cligcrir'". l'ct'o erl
:rlrededor de l0e para que tomen parte tan bien en el juego de la imitación, realidaá esto sólo significa qlre creenos que ser'ía nrerlos ¡rlolrablc .¡trc Él
c¡rreel examinador promedio no tenga más de 7}a/o de probabilidad para considerara las circunstancias adecuadas para conle t'it' tttt ¿tltrttt.Las cit'
lograr la identificación correcta ltrego de cinco minutos de preguntas. La c ¡ n s t a n c i a s e n c u e Sti ó n Se e xp o n e n e n e l r e st,r cl e e s[e e l l s:l l o . Al i n l t'r l ta r '
pr-egunta original "¿Pr-redenpensar las máquinas?" es, desde mi punto de construir máquinas de esta natut'aleza tlo clebentrts Llstll'P¿rl'it't'cvtrl-clttc-
vista, demasiado insignificante para que amerite discusión, No obstante, mente Su poder de crear almas, no máS de 16 que lo Soln¡s itl plrrt'l'c:tt-
creo que a finales del siglo el uso de las palabras v la opinirin eclucada
general se habrán modificado de tal manera que se podrá hablar cle má- I Es te p¡ nto de r .i s ta q u i z á re s r: l t e h e ré t i c o . S a n t o l ' o n l á s c l e A c l t t i t t o (s t t t t t (t I t \ ' l t \ ! t t t ,

cltrinas que piensan sin esperar que lo contradigan. También creo que de c i tado por - Ber tr and R uss t l l [ 1 9 4 5 , p . -1 5 8 ] ) a f i rl l a q t rc I )i o s n o p t t t ' t l t ' l t : t t e t t ¡t t t ' . t t t r l t o rrrh t t '
ar ,- " r c á c l c al m a. Si n emb a rg o , t a l v e z e s t o n o s e : r u n a l e s t l i c c i í rt r t r' : t l t l t ' S t l I ' o t l c t , s i l l o l a l l
nada sirve ocultar estas opiniones. Es bastante erróneo el punto de vista
s r i l ¡ r r ¡ ¡ c s ¡ l tado dc l he c h o d e q ¡e l e s a l n t a s c l e l l t o n rb re s o n i t t l l ro l l ; t l c s t , ¡rn t t o t t s i l t t t i t ' t t t t l ,
popular de que los científicos proceden inexorablemente a partir de hechos i ndc s tr r r c ti bl es .
I,4 Y I,A IN.|ELI(]ENCIA
DECOMPU.IACION
LA IVIAQIJINARIA L r \ l v l A QU IN AIi l AI) l r ( ( ) N l l 'tl l ,\( l ( ) N ) l '\ l N l l .l l ( ;l ,N ( I \ ()r

hiios: somos, en ambos casos, instrtlmentos de Stru'oltlntad ¡lar-a 1rl'op()r- f i t l e s , v a q t l e s r -I 'e - f i cr cr l i t ct'ti u n t'r r t<'l l l r s r r r :i r ¡ r r i r u r s,¡ r r i t'r ¡ l ri r \ ( l l r ( 'l r ) s r ) l t ( ) s
r' ion ar re cin tos a las alnr as qr r c Él c r ea. s ó l o ¡ t u c d c n r r t i l i z a l sc cl l l u l i u g u l l r ( 'n l ( ) ( '( ) r 1 l I) i r r :r l i r ':u r r r 'n l r 'i r r r l i r t'r 'l o['o . l'
Sin en rba rgo , e s t o no es nlás qt t e t lna I ner a e s p e c t l l a c i ó n . N o n t e i m p r e - e j e r t t p l o , s i s e t r t i l i z a c- lte o tt'n xt cl c ( l i i cl cl , l l ( '( e si l i l r r r o s tt'r r t'l i r r l ( u r :r s ;u l ',{l
sionan sobremanera los argumentos teológicos, sea lo qtle sea qtte intenten t l o s n t e c l i o s p a r a d escl i b i t l o s si stcn r ¿r sl r i g i r .'o st'r r l ti r l n i r l o s tl t'r n :r t¡ r r r r u r s,
srrstentar. Ya han rcsultado ser insatisfactorios en el pasaclo en más de una a s í c o r l o l a s n t h q r ti n :r s e r r tó r 'l r i n o s cl t'si sl t'r r r r r s l r i e i r ',r s. Ir l r t'sr r l l a r l ,r t'n
,,c¿rsi<in.En la época de Galileo se alegaba que las frases "El sol se detuvo c u e s t i ó n s e r e l - i e r e a un ti p o d cn tá q tti r te ( l u ( 'r 'sr "n t'st'n ti :r u l r ;r ( ,r n r l ) u l l l ( l ( ) l 'i l
v n() sc zrp r-esrrr -aó poner s e, c as i un dí aent er o" ( J o s u é l 0 : 1 3 ) l " 'H a s e s t a - d i g i t a l c o n c a p a c i d acl i n fi n i ta . Esl a l tl e ce cl u e h a ¡ ci cr l r r s ( ( ) sl s ( l u ( 't'sl t' tl ¡ r o
lrlt'ciclo l¿rtien'a sobre sus bases, para que nrlnca después vacilara" (Salmos d e m á q r - r i n a n o p u ed e l i a ce r . Si se a cl a p ta l u r r u i c¡ r r i r l r ¡ xr l r r r t's¡ r ,r r r tl t.r 'u
104:.5)conslituían reftttaciones aclecuadas a la teoría de Copérnico. Con p r e g u n t a s c o m o l a s d e l j u e g o d e l a i m i ta ci ír n , l r a b l :'ra l g r r n u c¡ r r r r. 'o r r l t'stu n i
r n rcst r1)conc-rcilniento actual, esos argumentos parecen fútiles, pero cttan- e r r ó n e a m e n t e o q u e n o p o d r á r e sp o n cl e r ',n o o l r sl a r r te cr r ¿r r r toti cr r r ¡ r o tt.r r g u
tlo rro se clisponía de ese conocimiento cat¡saban rtna impresión bastante p a r a e i l o . D e s d e l u eg o , p u e d e h a b e r m u ch a s l ) r 'e g u l l l ¿r scl t.t.sl e l i ¡ r o , y l ¿¡ 5
rl i l e ren te. q u e u n a m á q u i n a no p u e d a co n te sta r p o cl r - ía nsr 'r 'c( ) n l e stíl cl u ssu l i sl 'a cl o -
r i a m e n t e p o r o t r a . Esta m o s su p o n i e n d o , cl a r - o e stá , q u e l xl r - e l l r to l n e n to
In obieciórt de la "cabeza en la atena" las preguntas son del tipo de las qrre pueden contestalsc ¿rrlccuaclanlcrrte
c o n 's í 'o 'n o '\ 'n o a bi e r ta s co n r o "¿Qtr é o p i n zr u ste cl d e Pi ca sso ? ".S¿r b e n to s
"Las consecuencias de que las máquinas pensaran serían demasiaclo terri- qr-relas preguntas qr-rela nráqr-rina no puede les¡roncler son de este tipo,
bles. Esperemos ]¡ creamos que no pueden hacerlo." "col-tsiclerela máquina qlle se especifica de la sigtriente nlanera...
¿Puede
Este argumento rara vez se expresa tan abiertamente, pero nos afecta a esta máquina responder siempr-e 'sí' a cualqrrier pregunt:r/" Los pLlntos
l¡r mayoría de los que pensanros en ello. Nos gusta creer qtte el l-rombre es, sttspensivos se sustituven con la descrip.rciónde algtrna nráquina cle forrrra
en cierto modo, superior al resto de la creación, pero sería mejor si pr-rdié- estándar qtre poch-íaser similar a la que se trtilizri en la secciírn 5. Crrando
larnos demostrar que es necesariantenle superior, pllesto que así no habría l a n 'r á q r - r i n ad e s c r i ta su a l d a ci e r ta l 'e l a ci ó n co n r p a r a ti va n l e n te se n ci l l a
¡religro de qr-reperdiera sr.rposición dorninante. La popr-rlariciad del argLr- con la nráquina a la ciral se inten'oga, puede clenrostrarse c¡uc no habrá
nr e nto te oló gico s e r elac iona c lar am ent e c on e s t e s e n t i m i e n t o , q t t e p r o b a - resprresta o que ésta será err-<inea.Este es el resultacio malenrático: se afir-
lrlt'rnerrlc sea nrás fuerte entre los intelectuales, porque ellos','aloran llás ma qLle pnteb:r qr.relas máquinas adolecen de rrna incapaciclacl a llr qtte no
, ' l ¡rorlcl clcl pe ns am ient o que ot r os v s e s ient en m á s i n c l i n a c l o s a b a s a t -s L t s se encuentl'a su jeto el intelecto hurnano.
, r¡ rirrion c-scr-rla s upelior ic lad que es t e poder le o t o r g a a l l l o m b r e . La respuesta breve a este argllment.r es que. atu-l cuanclo se h:r rletet'rni-
No collsiclero qr-reel argunrento sea lo suFicientemente impor-lante pala nado qtre existen limitaciones al pocler de ctralcluier rnáqr-rina particttlar,
r¡r reu lrrerile un a l ef t r t ac ión. Ser í a m ás adec uad o o l r e c e r u n c o n s u e l o : q u i z á sólo se l-raafirmado, sir-rningún tip6 ¡1" comptnl.ac'iritt, que rrinqturr cle cstas
t'sto tlc-Lreríabuscarse en la transmisración de las alrnas. l i m i t a c i o n e s s e a p l i ca a l i n te l e cto h u m a n o . N o cr e o , si n e n r b a t- g o ,tl r te p tr e d a
descarlarse tan a la ligera este punto de vista. Sienr¡l'e clue se llace la pre-
gunta crítica adecuada a rtna de estas máqrtinas y ésta ¡rtrrpot-ciona ttna
Itt obj ec i.ótt tn atet tt át i ca determinada respuesta, sabetnos qlre esa respuesta debe est¿rt'eqttivocada
v ello nos proporciona una cierta sensación cle superioriclacl. ¡'Es iltrso¡'ia
I-'lxisten muchos resultaclos de lógica matemática que pr-reden utilizarse e s t a s e n s a c i ó n ? N o h a v d u d a d e q u e e s b a sta n te q e n tl i n a , p cr ( ) n ( ) ct'e ( )q tl e
para demostrar que hay limitaciones al potencial de las máquinas de estado deba prestár-seleclemasiada irnporlancia. Tanrbién nos()tt os danr,rs c<ln de-
r,liscreto. El más conocido de estos resultados es el que se conoce como el masiada frecuencia respuestas incotrectas collto pal'a qtte estó irrstil-icaclo
teorema de Gódel ( l9l I ), el cual demuestra que en cualquiersistema lógico e l p l a c e r q L l e s e n t i m o s a n te l a n r u e stl a cl e fa l i b i l i cl a d p t- r t'p a l l e tl c l a s Ir r h -
lo rr¡f¡¡'"t-r,"mente poderoso es posible formularenunciados que no pueden q u i n a s . A d e m á s , s ól o n o s p o d e r n o s se n ti r sr r p e r i o r e s e n u n ¿ro t'¿r si o r ru sí ctl
comprobarse ni refutarse dentro de ese sistema, a menos de que quepa la r e l a c i ó n c o n u n a má q u i n a scl b r e l ¿rq tr e l tcr n o s l o g r - a cl otttl t tttt:z<¡ tti tr lvi t-
posibiliclad de que el sistema en sí sea incongmente. Existen otros resul- toria. No habr'ía posibiliclad cle r,erncersinrrrltárrearucntcrll 1o¿1¿ts las rrrít¡tti
t¿iclos,similares en algurros aspectos, de Church (1936), Kleene (1935), n a s . E n p o c a s p a l a br - a s,q r - r i zál r a - r 'ah o m b r e s n r íts a stttto s ( l u ( 'tl r l a ttt:tt¡ tti tta
I{,rsser-y I'uring (1937). Este úrltimo es el más conveniente para nuestros d a d a , p e r o q u i z á h a va o tr :r s r r r i i q u i r r a s n r ír s l r ír l r i l cs v ¡ tsí stl t't'si vl l tl t( 'l ) tc.
r
i:i
:
l:
t

66 LA MAQT]]NARIA DE COMPUTACION Y LA INI'ELICENCIA


i LA MAQUINARIADE COltlPUl A(ltONY L¡\ 1Nl rlt-l(lEN(ttA 67

Creo que los que sostienenel argumento matemático estaríandispuestos E x a t t t i t t o c l o r . '¿ D i r ía u ste d q tr e e l se ñ o r M a r ín l e r - e cr r e r cl aa r r ste d l a
a aceptar el juego de la imitación como base de discusión. Los que crean navidad?
en las dos objecionesanterioresprobablementeno se interesenen ninguno Testigo: En cierto modo sí.
de los criterios. Exantínador.' Sin embargo, la naviclacl es un día ilrvernal \¡ no creo qLre
al señor Marín le molestara la comparaciótr.
d e Ia c o ttc i ettci tt
E l a rg u rrre n to Tesligo: No creo qtre lo diga en serio. Al decir día invernal Llno sLrr-efiere
a un día de invierno típico y no a uno especial como lo es el cle navidad.
Este argumento quedó bien expresadoen el discurso ceremonial que en Y así sucesivamente. ¿Qué ciir-íael profesor.Iefiel'son si la n'ráquin acapaz-
I 949 ofi-eció el profesor Jefferson v del cual cito: de escribir sonetos ptrdiera responder de viva voz cle est¿i nt¿rnera? No sé
si consideraría que la máquina estaría "emitiendo tan scllo una señal de
No podremos aceptar que la nráquina iguala al cerebro l'rastaque una máquina manera artificial" al contestar así. No obstante, si las resptrcstas fueran
pueda escribir un s()netoo componer un concierto en resptlestaa pensamientos satisfactorias y frrndantentaclas como en el pasaje anterior, r)o cr-eoque las
y emocionesexperimentadasy no mediante una cascadaaleatoria de sín1bolos. describiera como "un fácii artilugio". En mi o¡rinión, con est¿rñ'asc se pr-e-
(Esto es, no sólo escribir el soneto, sino saber que ha sido escrito.) Ningúrn
tende cubrir dispositivos tales como la inclusiírn dentl'o cle la máquina de
mecanismo podría sentir placer por sus éxitos (y no meramcnte en-ritirartifi-
cialmente una señal, fácil artilugio), experimentar pesar cuando se tunden sus una grabación de alguien leyendo un soneto, c()n un internrptol aclectrado
válr'.ulas,ni sentirse enternecido por los halagos o miserable por sus elTores, nl para encenderla cada vez.
encantadapor el sexoo enfadadao deprimida cuando no consiguelo que desea. En resumen pienso entonces que la mayor'ía cle los pzrrtidar-ios cle este
argumento de la conciencia podrían ser convenciclos cle ab¿rnclonarlo en
Este argumento parece ser una negación de la validez de nttestra pmeba. lugarde obligarlos a una postllra solipsista. Quizá entonces aceplen nuestra
De acuerdo con la forma más extrema de esta postura, la úrnica manera en prueDa.
que podríamos estar seguros de que una máquina piensa es -ser-lamáqtrina No quisiera dar la intpresión de que creo que la conciencia no entraña
v sentirse uno mismo pensar. Podríamos entonces describir estos senti- misterio. De hecho existen ciertas paradojas en los intentos de localizarla.
nrientos al mundo pero, desde luego, nadie se sentiría.iustificado por pres- Sin embargo, no creo que estos misterios deban resolverse nccesariamente
tar atención. De igual manera, según este punto de vista, la írnica forma de antes de que podamos dar resptresta a las preguntas que nos intel'esan en
saber que un hotnbre piensa es ser ese hombre en pañictllar. De hecho, este artículo.
se trata de un punto de vista solipsista. Tal vez sea la opinión más lógica
cle sostener, pero hace difícil la comunicación de ideas. A puede creer: "A Ar gu rn ent o s s r,¡l: re di y er sa.s i rt c a p a c:i do tle.s
piensa, pero B no", nlientras que B opina: "B piensa, pero A no". Así, en
lugar de entablar una discusión continua en torrlo a este punto, se acos- Estos argumentos tienen la forrtra de "Acepto que puedas hacer que las
ttrmbra recurrir al cortés convenio de que todos piensan. máquinas hagan todo lo que hasta ahora has mencionado, pero llunca
Estoy seguro de qr-reel profesor Jefferson no desea adoptar este punto podrás hacer que una de ellas haga X". Son múltiples las calacterísticas X
de vista extremo y solipsista y quizá estaría dispuesto a aceptar el juego de qlre en este sentido suelen sugerirse. A continuación ofi-eceré una selección
la irlitación a modo de prueba. El juego (sin el jugador B) se utiliza a de ellas:
rnenudo en la práctica con el nombre de viva \,to7-,a fin de descubrir si La capacidad de ser amable, ingenioso, hermoso, amistoso, cle tener
l'ealmente se comprende algo o si se ha aprendido "como perico". Esctl- iniciativa, sentido del humor, de distinguir lo bueno de lo malo, de cometer
chemos una palte de este intercambio de viva voz: errores, de enamorarse, de disñutar las flesas con crema, cle lograr que
ExatrLítndor: En la primera línea de su soneto usted dice: "He de contpamúe alguien se enamore de ella, de aprender-de la experiencia, de trsar-palabras
con un día estival". ¿No seía igual o mejor hablar de "un día primaveral"? correctamente, de ser sujeto del propio pensamiento, cle tener la nrislua
Testig,o: No tendúa métrica. diversidad de comportamientos que el hombre y de hacer also en verdad
Exatninadorj ¿Qué le parece "un día invernal"? Así rimaría métricamente. novedoso.
Testígo: Sí, pero a nadie le gustaría que lo comparasen con un día Por lo general no se ofrece ningún ftrndamento para estas afirmaciones.
invernal. Pienso qr-reen su mavoría se basan en el principio de la inducción cienlí[ica.
LA MAQIJINARIA DE CON{PUTACIÓN Y LA IN]'ELIGENCIA
LA iVIAQUINARIA IIE COl\'lPtJl AClOl'J Y LA lNl 11t,l(lFN(llA

Un hombre ha visto miles de máquinas en el transcurso de su vida y, a


actitud. La réplica al respecto es sencilla. La máqtrina (pr-ogranracla par-a
paflir de lo que obsen'a en ellas, deduce algunas conclusiones gener.ales:
parlicipar en el juego) no intentaría dar las resplreslas CoffeclQ.sa los pro-
son feas, el diseño de cada una es para un propósito muy limitado, no
tl"-ur de aritmética, sino que introcluciúa con delibelación ert'or-escal-
sirven cuando se las necesita para trn propósito detalladamente distinto,
culados para confunclir al examinador. Una falla mecánica se Lrlanifestaría
la variedad de compoftamiento de cualquiera de ellas es muv restringida,
probablemente a través de una decisión inadecr.t¿rdaen cllanto al tipo de
etc. Naturalmente, concluve que éstas son plopiedades nec"sarias de las
e q u i v o c a c i Ó n q u e s e co m e te e n a r i tn - r é ti ca . Il l cl tl so e sl a i n te tp r - e ta ci ó n
rnáquinas en general. Muchas de estas limitaciones se asocian a la muy
de la crítica no es suficientemente comprertsir,a. Pero no clisponeuos de
pequeña capaciclad de almacenamiento de la mavoría de las máquinas.
espacio para prolundizar más en ella. Me parece que esla crítica tlepen-
(Estoy suponiendo que la idea de capacidad de almacenamiento se amplía
de de la conftlsión enlre dos tipos de erl'ores, a los qr-re¡rotlcnros llanlar
de alguna manera para incluir otras máquinas, además de las de estado "errores de funcionamiento" \, "elt'ores de concltrsi(1n". I-t.rs¡rlimeros obe-
cliscreto. No imporla su definición exacta, pues no se requiere precisión
d e c e n a u n a f a l l a m e cá n i ca o e l é ct¡ i ca q tte o c- i r si o n a q tte l a I¡ á c¡ tti n a se
rratemática en la presente discusión.) Hace algunos años, cuando aún se
compofie de un moclo diferente al c¡rrese cliseitrl. [1n las cliscrrsiorles filo-
había oído muy poco de las compuladoras digitales se podía suscitar una
sóficas se pre[iere ignorar la posibiliclacl cle este lipo clerec¡ttivocaciones: se
grar-rincredulidad respecto a ellas, si se mencionaban sus propiedades sin
habla entonces de "máqr-rinas ¿rbstlactas", q¡e sorl en r-ealiclaclficciones
rlescribir su constrarcción. se puede suponer que esto obedecía a una apli-
matemáticas más que objetos fí-sicos.Por dc-finiciótl, son it-tcapacescle co-
t:¿rciónsimilar del principio de inducción científica. Estas aplicaciones del
meter et-rores de funcionamiento. En este sentido pocletttos tle vet'¿rsal-ir-
principio son, desde luego, en gran medida inconscientes. Cuando un niño
mar que "laS máquinas ntlnga Comelen el-rol-es".l-os ellot'es cle ctlrlclrrsión
tiene miedo al fuego tras haber sufrido una quemadura v manifiesta este
sólo ie proclllcen cuando se confiere alprin sig¡il'icaclo a l:is seiiales de
ternor evitándolo, vo diría que esta haciendo uso de la inducción científica.
s a l i d a d e l a n r á q t r i n a . Ésta p o d r ía , p o r e j e n 'r p l o , e so i b i r cctt:r ci o n e s n r a te -
(Por supuesto, también podría describir sll comportamiento de muchas
máticas u oraciones en inglés. Crrando se escribe ttna llroprisiciírrl falsa'
otras maneras.) Al parecer, las obras v costumbres de la humanidad no
decimos que la n-ráquina ha inctrrr-ido en un errolclc conchtsitin. Es t-viclente
constituven un material mu-v adecuado para aplicarle la inducción cientí-
que no existe moti.''o aigur-ropata afitrnal-qttc r-tnanlác¡ttitla no pttecle co-
lica. Si han de obtenerse resultados confiables debe investigarse gran parte "() |" trna
meter este tipo cie error; quizá no haga otl¿r c()sa cltte esct'ibit -
clel espacio-tien-rpo, pues de otro modo podríamos decidir (como la mavor-ia algirn lrrétoclo
v otla vez. Para dar trn ejemplo menos pclYel's().poch ía haber
clc lo s niñ os in gles es ) que t odo el m undo I r a b l a i n g l é s ! 'q u e , p o r c o n s i - pa.. obte,'rer concltrsiones p()r incittcción r:ientífica. Es cle es¡ret'at'(ltle tal
grtiente, es absurdo aprender ñ-ancés.
rnétodo produzca a veces resultados errólleos.
Sin embargo, cabe hacer lagunas obsen'aciones acerca de n-iucl-rasde La afirrnación de que una rnáquina no puede ser sttieto cie str p|opio
lzrs incapacidades hasta ahora mencionadas. La incapacidad de disfrr-rtar pensamiento sólo puede responderse, clarq cstá, si pLrecle<lelnostr¿rrse
ile las fresas con crema pudo haberle parecido frívola al lector. Ouizá podría qr-rela máquina piensa aigo acerca de rtlgtitt asLtnto. No obstante, "el tema
construirse una máquina que disfirrtara este delicioso postre, pero cual- s u j e l o d e l a s o p e r a ci o n e s d e ttr r a m á q L ¡ i n a " p a r e ce si g n i fi ca r a l g o , ¿r lm cn o s
r-¡trierintento en este sentido sería tonto. Lo importante de esta incapacidad p a r a l a s p e r s o n a s q u e tr a ta n co n e l l a . Si , p o r e i e r n p l r r , l a n th q tti n a i n te n ta t'a
es qlle contribuye a algunos de los otros impedimentos, por ejemplo, a la e n c o n t r a r t r n a s o l uci ó n a l a e ctta ci ó n .r 2 - 4 0 .t - I I - 0 , e sta r - ía n l ( ) ste l l ta -
clil'icultad de que se establezca entre hombre y máquina el mismo tipo de clos a describir esta ecuación corno pal'te clcl tema stt.ieto clc la nráqtrina
¡rmistad que puede existir entre dos hombres blancos o entre dos hombres e n e s e m o m e n t o . E n e sl e se n ti d o , l a m á <¡ u i n a 1 'r o cl r 'ía st- r 'si ttcl tr d a sr ¡ p r o p i t- r
rlegros. s u j e t o t e m á t i c o , l o cl r a l p o cl r ía n ti l i za l se co r n o a yu d a e ¡ r e l cl i se i r o cl e stts
La afirrnación de que las "máquinas no pueden corneter errores" resulta p r o p i o s p r - o g r a m a s o p a r a p r e cl e ci r e l e fe ctt¡ cl e a l te r a ci o n e s e n sl l p l l ) p i a
curiosa. Uno se siente tentado a replicar "¿Acaso son peores por eso?" estrllctura. Al obser-var los resultados de su plo¡rio conr ¡rol-tantiertto, ptrede
Adoptemos una actitud rnás comprensiva e intentemos ver qué significa nrr¡dificar sus propios progr-amas para lograt'algírn pr-oprisito con nrayol'
leaimente. Creo que este tipo de crítica puede explicarse en los términos e f i c i e n c i a . É s t a s s on m á s b i e n p o si b i l i d a d e s d e l fi l ttr r o ce r ca n o q tte str e i r o s
clel ju eg o d e la i nr it ac ión. Se af ir m ó que el e x a m i n a d o r p o d í a d i s t i n g u i r trtópicos.
a la máquina del hombre simplemente forrnulando algunos problemas de La crítica acerca de que una máqltina Iro pttecle exhibil gran cliversidad
aritmética. La máquina se delataría sencillamente por su implacable ex- de conductas es sólo una fftanera de decir que lrt) pllede tc-ner glan capa-
LA MAQUINARIA DE CON{PUI'ACION Y t.A INIFI.ICIlN(llA 77
70 LA MAQUINARTA DE CO]!,lPUTACION Y LA INIELIGENCIA

cidad de almacenamiento. Hasta hace muv poco tiempo se consideraba sino el desarrolio de una semilla que sembró en él el apre¡dizaie o el efecto
r-ara una capacidad de almacenamiento de hasta 1 000 dígitos. de principios generales subsecuentes bien cgnocidos? Un¿rvariante nlejor
Las críticas que hemos considerado aquí a menudo son formas c]istra- formulada de esta objeción afirmaría que la máquina nunca puecle "tomar-
zadas del argumento de la conciencia. Por lo general, si uno sostiene que nos por sorpresa", aseveración qr-replantea ur-r desafío nlás franco, que
rrna máquinapuedehaceralguna de estas cosas, r,describe el tipo de rrétodo puede enfrentarse directamente. Las máquinas trte sot'prencletr con [re-
clue podría utilizar la máquina, no causará gran impresión. Se cree que el cuencia. En gran medida pol-qlle no realizo strficientes cálculos qLle me
rulétodo (cualquiera que éste sea, aunque debe ser mecánico) es en realidad perrnitan decidir qué esperar de ellas o más bien porqtre, aLllrqlle calcule
bastante deshonesto. compárense los paréntesis en el discurso de Jefferson lo que podrían realiz.ar,lo hago de manera apresltracla y super{icial, co-
qr-recitamos en la página 68. rriendo riesgos. Quizá me digo a mí nrisrno: "strpongo qr-reel voltaje de
aquí debe ser el mismo que el de allá; si no, stlponganlos qtle lo es'" Desde
luego, suelo equiyocarme y el resultado entonces me sgrpreude, porqlre he
In objeciórt de l¡Ldt, Lot'elace olvidado estos Supllestos para cuando se lleva a cabo el experimenlo. Estas
admisiones me exponen a reprimenclas ace|ca cle nris métodos viciados,
La información más detallada que tenemos acerca de la máquina analítica pero no arrojan dudas sobre nri cr-edibilidacl crtando clo-ytestinronio de las
cle Ba bb ag e p rov iene de las m enr or ias c le Lad , r 'L o v e l a c e ( 1 8 4 2 ) . E n e l l a s sorpresas que he exPeñmentado.
la dan-ra afirma qtre: "La máquina analítica no pretende crear nada. puede No espero que esta réplica aplaque a mi ct'ítico, c¡trien tal vez responda
lr¿rcer/o qt4e sea quesepatltos ordenarle [las cr-rrsivasson cle ellal." Hartree q u e l a s S o r p r e s a s d e e sta n a tu l 'a l e za o b e d e ce n a tttr a cto ct'ca ti vo m e n -
( 1949) cita esta afirmación y añade: tal de mi parte v no confieren créclit.oalguno zrla nrírqttina. lislrt nos t-ernite
de regreso al argumento de la conciencia, lejos cle la idea de sot'pr-eszr. Esta
Esto no implica que sea imposible constmir equipo electrónicoquc "piensepor línea de argllmentación debe consider-arse ce|rada, pero qtrizá valga la
sí nilsmo" o en el que, en términos biológicos, pudiera diserlarseun reflejo pena adt,ertir que la apreciación cle algo tan sot'pt-enclentc t'eqttict'e otro
c.ndicionado que sirviera como basepar.ael "aprendizaje".El clucesto sea o no tanto de "actividad mental creaclol'a",se¿tque elsrtceso sot'pt'esivoprovenga
posible en principio es una pregunta estimulante y emocionante,sugerida por
d e u n h o m b r e , d e u n l i b r o , d e ttn a m á q u i n a o d e cr r a l q tti e t'o tt'¿'tco sa .
algunos deestos avancesr-ecientes. Pero no parece que la máquina Cr¡nstrulda
o provectada en ese entoncestuviera esa propieclacl. A mi iuicio, el punto de vista cle qrre las ntáqtrinas ng ptreclen sorprender
obeclecea la falacia a la que se encuenlr'an particttlalrnente stt.ictoslos filó-
Concuerdo por completo con Haflree en este punto. Se obserlat.á que sofos y los nratemáticos: la strpc)sición de qtre tan pronto se pt'escnta tln
él no afirma que las nráquinas en cuestión carecían de esta propiedad, sino hecho a la mente, todas las consectrencias cle ese heclrcl irntrtt¡rir-án sirr-rtrl-
clue la información con que contaba Lad-vLovelace no la inducía a creer que táneamente en la mente jtrnto con é1.Esta strposición restrlta clc glarr rrtiliclad
la rnáquina la tuviera. Es bastante probable que las n'ráquinas en cues- en muchas ci¡cunstancias, pero solenros olviclar con cletttasiaclal'acilidad
titin tuvieran en cierto sentido esta propiedad. Supóngase que alguna má- que eS falsa. Una consecttencia natttral es sllponer qtle llo haV virtrlcl en el
c¡uina de estado discreto posee esta característica. La máquina analítica mero cálcnlo de las consecllencias a partir de clatos v prillcipios generales.
ela una cor-r'rputadoradigital universal tal que, si su capacidad de almace-
I la nrie nto y su veloc idad er an adec uadas , pod í a s i m u l a r a l a m á q u i n a e n
crrestión mediante una programación adectrada. Probablemente este aF El argrurtento de la t:<ttttittuicloddel sistettta tten'ittso
gLrmento no se le ocurr-ió ni a la condesa ni a Babbage, pero, en cualqr:ier
caso, no tenían Ia obligación de afirmar todo lo que podía afirnarse. Ciertamente el sistema nen'ioso no es Lllla rnáquina de estaclrlcliscl'eto' Ur-l
Esta cuestión en su totalidad será considerada otra vez en la sección pequeño error en la infornración acerca de las dimensioncs del in]pulso
titulada Máquinas que aprenden. nen¡ioso que incide en Llna neurona puede mal-car tlna gran difercncia en
Una variante de la objeción de Lady Lovelace sostiene que una máquina las dimensiones del impulso de salida. Podría argiiirse que, siendo así, no
"nunca puede hacer algo realmente nuel'o", fi'ase que puede replicarse por podemos esperar Ser capaces de in]itar el comportamiento dcl sistema
el rnomento con el refrán "No hay nada nuevo bajo el sol". ¿Quién puede nen¡ioso con un sistema de estado discreto.
afirmar con certeza que el "trabajo original" que Babbage realizó no lue Es cierlo que una máquina de estado discreto debe ser diferente de tlna
72 LA MAQU]N/\RTA
DECOMPUTACIÓN
Y LA INI'ELIGENCIA LA MAQUINARTA
DECO]VIPU]'ACION
Y I,A IN'IELICENCIA 73

nráquinacontinua. No obstante,si nos apegamosa las condicionesdel juego a l o r g a n i s m o h u m a no co m o "si l o p e l l i zca s, ch i l l a r - á ". Si str sti tu i r n o s "l e ye s
de la imitación, el examinador no tendría ninguna ventajacon estadiferen- de conducta mediante las cuales normara srr vida "p.r "leyes clel r,,rnpor-
cia. La situación se aclara más si consideramosotras n-ráquinascontinuas tamiento que norrnan su vida" en el arElrrnento cit:rclo, el centr-o sin distri-
rnássencillas.Un analizador diferencialserviríabien para nuestros propó- buir dejaría de ser insalvable, va que consideranr's que no sólo es cierto
sitos.(Un analizadordiferenciales ciefto tipo de máquina que no es del tipo que el ser nor-mado por leyes del conrportamiento irnplica ser. algtin tipo
de estadodiscreto que se utiliza para algunos tipos de cálculo.)Algunos de de máquina (aunqtre no necesariantenle de estaclo discr.eto), sino lambién
ellos proporcionan sus respuestasen forrna mecanográfica v por ello son que ser una máquina implica ser nornado por esas leves. Sin enrbargo, no
irdecuadospara parlicipar en el juego.Aun cuando una computadora digital podemos convencerrlos a nosotros mismos tan [ácilrnentc de la arrsencia
Iro podría predecir exactamentelas respuestasque daría a un problema el de le¡tes cabales dei comportamiento conro cle la cle ler,es cabales de con-
analizadordiferencial,sí seúa capazde ofrecerel tipo con'ectode respuesta. ducta. La única manera qlle conocelnos para encollll-ar clichas leves es la
Por e.jemplo,si se le pide que dé el valor de n (aproximadamente3.1416), observación científica y sabenros con certez¿l que no hay cir-ctrnstancia
seríarazonableseleccionaraleatoriamenteentre los valores3.12,3.13,3,14, alguna en la que podamos afirmar: "llenros buscaclo lo suficicnte. No exis-
3 .15,3. 16c on pr o b a b i l i d a dd e 0 .0 5 ,0 .1 5 ,0 .5 5 ,0.19,0.06(por ej empl o).E n ten tales ley'es."
estascircunstancias sería muy diFícil que el e.xaminadordistinguiera el ana- Podemos demostrar de manera ntás conclrn'ente que cualqtrier afir-rna-
lizador diferencial de la computadora digital. ción de esta naturaleza sería in justificacla. Supongarnos que estuviéramos
seguros de encontrar esas leyes, si es qtre e.xisten.Entonce.s, claclatrna má-
quina de estado discreto, ciertantente sería posible clescubl.ir.¡.ror.observa-
El argumento de la hl'onnalidad del conqtortanúento ción lo suficiente acerca de ella para preclecir su compol-tanliento firturo
en un tiempo razonable, digamos unos I 000 años. No obstante, no p¿irece
No es posible producir un conjunto de reglasque pretenda describir lo que s e r é s t e e l c a s o . H e i n sta l a d o e n l a co n r p u ta d o r a cl eM a n ch e ste r .u n p e q tr cñ o
una persona debe hacer en cada gr-upode circunstanciasconcebible. Po- programa que sólo trtijiza 1 000 rrnidades cle alrn¿rr:enantiento, ntecliante
rlr ía, por ejemplo, haber una regla que dictara que debemosdetenernosal e l c u a l l a m á q u i n a r e sp o n d e a u n n ti n l e r o d e l 6 c1 íg i to s( - r ) n o tl l ) e n u n
i,trr la luz roja de un semáforo y avanzar cuando la luz cambie a verde. lapso de dos segtrndos. Yo desafiar'ía a ctralc¡triera a cltre a partir- cle estas
lrlnpero, ¿qué sucedería si por algún despel'fectoambas aparecieran al réplicas aprenclier-a lo suficienle clel prograrra pala ¡rorler yrr-eclecir. cual-
ru ismo tienrpo? Tal vez se decidiría que lo más seguro sería detenerse.No quier respuesta a ."'aloresno procesados.
irirstante,más adelantepodría surgir otra dificultad a raíz de estadecisión.
lntentar proporcionar reglas de conducta que cubran cualquier eventuaii-
clad,incluso las que surjan a partir de las luces de los sernáforos,parecería El arilttttento de lu pert:epcirht e¡irasett.sc¡rittl
irr-rposible. Concuerdo con todo esto.
A parlir de lo dicho se alega que no podemos ser máquinas. Aunque Supongo qne el lector se encllentl'a familiarizaclo con la irlca cle lzr ¡rcrccp-
tenlo que difícilmente le haré justicia, intentaré reproducir el argumento, ción extrasensorial y con el significado de sus cuatro nrani[ést¿rcir)n!.sprin-
.'l cttal al parecer discun'e así: "Si cada hombre contara con un conjuntcr r-:ipales:telepatía, clarividencia, precognición v psicocinesis. Estos [erró-
rlc-linidode reglas de conducta mediante las cuales normara su vida, no m e n o s i n q u i e t a n t e s p a r e ce n n e g a r to d a s n l ¡ e str a s i d e a s ci e l r tí{'i ca s
ser'íamejor que una máquina. Sin embargo, puesto que no existen tales cornllnes. ¡Cómo nos gustaría desacreditallosl Por clesgrar:ia, la in[r.rtrna-
lcglas, los hombres no pueden ser máquinas." Es evidente que el centro ción estadística, al menos en lo que a la tele¡ratía se reliele, e s abnlnraclora.
no está distribuido. No creo que el argumento hava sido planteado en esos Resr-rlta muy difícil reo¡denar nueslras ideas para qr:c incor-poren estos
tér-minos,pero pienso que aun así, éste es el argiumentoque se utiliza. No nlrevos hechos. Una vez que los aceptarnos, no parece qlre nos lhlte mtrcho
olrstante,puede surgir cierta confusión entre "reglasde conducta" y "leyes p a r a c r e e r e n f a n t a sm a s ¡ , d u e n d e s. Así p u e s, r r n a cl e l a s p r i m e r a s i cl e a s
cielcomporlamiento" que enturbie el asunto. Por "reglasde conducta" me que desaparecerían sería la de gue nllestl'os LrLrer-pos se nlLre\¡en sencilla-
le l-ieroa preceptos como: "deténgasecuando vea la iuz roja", a partir de mente de acuerdo con las le1,'esconocidas cle la física, v con algrrnas ()tras
los cttalesuno puede actuar y d,elos cuales se está consciente.Por "leyes aún no descubierlas, pero similares.
clelcomportamiento" me refiero a las leyesde Ia naturalezaque se aplican Este argumento es a rr.rijuicio bastante sóliclo. Prrt:clereplicar.se que
F.
il
si
r'
{,
i,
T 74 LA MAQUINARIADE COMPUTACIONY LA INTELIGENCIA Y LA IN ' I' E I-IC IE N C IA
LA N ,IA QU IN A R IA D E C ON ,ÍP U TA C ]I()N

I
ii muchas teorías científicas sigllen funcionando en la práctica, pese a que atómica menor que el tatnaño cr'ítico; r-rtraidea invectacla corrrlsponde a
se encuentren en conflicto con la percepción extrasensorial (eES).De hecho, un neutrón que entra en la pila desde el exte t'iot'. Cacla ttrro dc- r-:stosneu-
I
podemos arreglámosla muy bien si nos olvidamos de ella. Sin embargo, trones producirá una cierta perturbación qlle, a la l:rt'ga, se extingue. Sin
esto of¡ece poco consuelo y sentimos temor de que el pensamiento sea embargo, si el tamaño cle la pila se increnrenta lo suficiente, es nrtly pro-
precisamente el tipo de fenómeno en el que la pgs resultara especialmente bable que la perturbación causada pot'el neutrón qtte entl-a se extienda y
irirportante. aumente hasta que se destrul'a toda la pila. ¿Existe ttn fenómeno corres-
Un argumento más específico basado en la pgs podría decir: pondiente para las mentes v existe algr,rno ¡rara las nráquinas? Efectiva-
mente, parece que existe ttno pal'a la mente lrttntatra. La tlayoria de éstas
Jugemos el juego de la imitación utilizando como testigosa un hombre qlre sea
son, al parecer, "subcríticas"; es decir, corresponden ell c'sta analogía a las
bueno para la recepción telepáticay a una computador-adigital. El examinador
piias de tamaño subcrítico. Una idea presentada a ttna cle estas mentes
puecle formular preguntas como: "¿A qué palo corresponde la baraja que tengo
en la mano derecha?"Ya sca por telepatíao por clarividencia,el hombre pro- daría origen, en promedio, a ¡ror lo menos ttna iclea como respllesta. Una
porciona la respuestacorrecta I 30 vecesen 400 barajas.La ntáquina sólo puede proporción bastante pequeña es supercr-ítica. Utla iclea ¡rt'esentada a una
adivinar al azar y quizá sólo acierte 104 veces,por lo que el examinador logra de estas mentes podría dar origer-ra tocla rtna "teoría" de icleassecu ndar-ias,
la identifi caciírn correcta. terciarias v más remotas. La mente de los animalcs pat'ece ser clcfinitiva-
mente snbcrítica. Si aceptamos esta analogía pre6Jttntat-enros:"¿'Ptredelo-
Aquí se abre una posibilidad interesante. Supongamos que la computa- grarse que una máqtrina sea supercr'ítica?"
dora digital contiene un generador de nútmeros aleatodos. Entonces resul- L a a n a l o g í a d e "l a cá sca r a d e ce b o l l a " ta m b i é n n o s e s ú ti l . Al co n si d e r a r '
tará natural utilizarlo para decidir las respuestas que hay que dar. No obs- las funciones cle la mente o del cercbro encontl'¿rmos ciet't¿rso¡leraciones
tante, entonces el generador estará sujeto a los poderes psicocinéticos del qlre irueden erplicarse en términos ptlramente mecánicos. I-o qtte decimos
examinador y quizá esta psicocinesis pro\:oque que la máquina aciefte con no corr-esponde a la mente real: es ttna especie cle cáscat'¿rcltte clebemos
mayor frecuencia que lo esperado según un cálculo de probabilidades, así quitar si henros de encontrar la nrente re¿rl. Etnpet'o, elltoltcre-s,en lo que
qLle el examinador seguiía sin poder hacer la identificación correcta. Por queda encontramos otra cáscara qtte hay qrre qr-ritar,v así sttccsivarrente.
otra pafte, el examinador podría adivinar acertadamente sin preguntar, Si procedemos así ¿llegaremos algtrna vez a l¿rmcnte "t'eal" o, f inalnrente,
leculriendo a la clarividencia, pues con la pES todo puede suceder. n o s t o p a r e m o s c on u n a cá sca l a q tte n o ti e l r e n a cl a ? En e stc ( l l ( i r n o ca so ,
Si se admite la telepatía, sería necesario hacer más rigurosa nuestra t o d a l a m e n t e e s me cá n i ca . ( Si n e n r b a r g o , n o se t'íar r n a ttr á q tr i n n tl c e sta d r l
pr-Lleba.La situación podría considerarse análoga a la que ocurriría si el d i s c r e t o . Y a h e m o s a n a l i za d o e sto .)
examinador estuviese hablando consigo misrno y uno de los competidores L o s d o s ú r l t i m o s p á r r a fo s n o p r e te n cl e n se l - a r g tt tl te n tr r s cttttvi n ce n te s'
lo escuchara a tra\¡és de la pared. Para llenar todos los requisitos satisfac- N4ásbien deberían describirse como "I'ecit¿rcionesqtte tienclen rr producir
toriamente, habría que situar a los parlicipantes en una "habitación a prue- crédito".
ba de telepatía". Ei único respáldo realmente satisfactorio qlre se ptrcde dar a la opinión
qLreexpresamos al principio de la sección ó, sería, el que nos pr-oporcionara
7. MÁoulNas euE ApRENDEN e1 aguardar al fin del siglo ¡- entonces realizar el experimetrto descl'ito. No
obstante ¿qué poden-rosdecir mientras tanto? ¿Qtré pasos clebcn clarse aho-
El lector habrá anticipado que no poseo argllmentos muY convincentes ni ra para qlle tenga éxito el experimento?
positivos para apovar rnis opiniones. Si los tuviera, no me irabría esmerado Como va expliqué antes, el problen.ra es principalmente de ¡rrograma-
en señalarlas falacias de las opiniones contrar-ias a las mías. A continuación c i ó n . T a m b i é n h a b r á q u e h a ce r - a va n ccs e n l a i n g e n i e r ía , p e tr t p a t'e ce i tn -
proporcionaré la información que poseo. probable que éstos no satista-ean los reqtrisitos. l-as estimaciorles acel'ca
Volvamos por un instante a la objeción de Lady Lovelace, que afirmaba d e l a c a p a c i d a d d e a l m a ce n a m i e n to cl e l ce r e b r o va l 'ía n e n tr e l 0 r 0 Y l 0 r s
que la máquina sólo pude hacer lo que le decimos que haga. Podría decirse dígitos binarios. Yo me inclino por los valores tnás ba.ios y creo qtre sólo
qlle un hombre puede "invectar" una idea en la máquina y que ésta res- ul-ra fracción mttl'pequeña se utiliza para los tipos más elevados de pen-
ponderá hasta cierlo punto y luego quedará inmóvil, como la cuerda de un samiento. Es probable qure la mayoría se utilice pal'a l-etenet'ilnpresiones
piano a la que se ha propinado un martillazo. Otro símil sería una pila r.isuales. Me sorprendería qtte se requiriera más cle l0e cle esta capacidad
76 LA MAQUINARIADE COMPUTACiONY LA INTELICENCIA LA ]V{AQUINAIUA
IJECOMPU'I'A(]I(iN
Y I-A IN'II:I-IL]EN(
I;\ 77

pal-a jugar de r-rna manera satisfactoria ei juego de la imitación, si acaso Estrxcrturade la máqrrina infantil = rrlatcrial hcrcditar-io
Cambios en la máquina infanlil
contra un ciego. (Nota: la capacidad dela Enc,r-clo1taediaBñlannica, lta. - mutacr()nes
eclición, es de 2 x 10e.)Una capacidad de almacenamiento de 107sería una Selecciónnatural = itricio clelc.rpc_rirrrerntaclor.
posibilidad muy real, incluso con las técnicas actuales. Es probable qtte
Sin embargo, sería de esperar-seqlle este pl'oces() r-estrltenrás expeclito que
no sea necesario aumentar la velocidad de operación de las máquinas. Las
la evolución. La supen'ivencia del nás apto es trn nrétoclo lento pzrra medir
paúes de las máquinas modernas que pueden consider-arse análogas a ias
ventajas. Ei experimentador, mediante el ejercicio de la inteligencia, clebeúa
t:élulas nen'iosas funcionan casi I 000 r'eces más rápido glie estas últimas,
sercapaz de acelerarlo. De igual impoflancia es el hecho cleque las mrrtaciones
lo que proporcionar'ía rrn "nlal'gen de seguridad" que podía compensar
aleatonas no restrinjan este ploceso. Si prrede rastr-e¿rr. la carrsa cle alguna
las pérdidas de velocidad ocasionadas por diversos motivos. Nuestro pro-
debilidad, posiblemente podrá inraginar el tipo cle mut¿rción c¡re la lrreior-e.
biema, por consieuiente, consiste en clescubrir cómo programar estas má-
No será posible aplicar exactarrente el nrismo p.oces() dc enser-ranzaa
quinas para que parlicipen en el juego. A mi ritmo actual de trabajo, pro-
la máquina qlle a un niño no.nral. Pclr ejenrplo, no se le porrr'án pr()porclo-
<.ltrzcocerca de 1 000 dígitos de programa al día, de modo que unos 60
nar piernas, por lo que tampoco se le podría
tlabajadores, trabafando duramente durante 50 años, podrían consurrlar ¡redir qr,reszrlga.1, Ilene el balde
de carbón. Es muy posible que tantpoco tenga ojos. pet-o aun(lrre estas
la tarea y eso, si nada fuera a dar al bote de la basura. Sería mejor contar
deticiencias puedan ser sttper-adaslled iante trn astuto cliseiio cle ingenicría,
con un método algo más expedito.
no podemos enviar a la escuela a esta criatura sin quc los clenrás niños se
Durante el proceso de intentar imitar la mente humana adulta iner,ita-
burlen demasiado de ella. Pe.o alstrna i'st^rcción clebe r-ecibir-.No hay
bienrente se piensa en el proceso que la ha llevado al estado en que se
que preocuparse demasiado por-las piernas, ojos, ctc. Ei c'lcrnplo cle Ilelen
encuentra. Podemos adverlir tres componentes:
Keller rnuestra que la educación puede lle'ar-se a cabo sic.r.pr.e i¡ue la co-
// El estado inicial de la mente; digarnos cuando se nace.
municación en ambas direcciones entre nraestro v alrrnlrro se-establezca
2) La educación a la cual se ha sometido.
por alguno u otro medio.
-3/ Otra experiencia a la que se hava sometido, que no se describa como Normalnrente asociamos los castigos t' las reconrpensas corr el
er.lucación. ¡rrocerso
d e e n s e ñ a n z a . A l g u n a s m á q u i n a s i n l a n ti l e s se n ci l l a s p u e cl e n co r r stl r r i r - seo
En vez de intentar producir un programa que simule la mente adulta,
programarse sobre este tipo de principio. I-a máclrrina debe constrtrir-se cle
r']rol eué no tratar de producir uno que simule la mente del niño? Si ésta tal manera qlre no sea probable qlle se los strcesrs qtre ¡rr.ececlen
se sometiera entonces a un curso educativo adecr-radose obtendría el ce- 'epitan
brevemente a la ocurrencia de una seiral de castigo, rnientras qtre rrna seiral
r-ebro de aclulto. Sr-rptrestamenteel cerebro humano es algo parecido a una
de recompensa atrmentar'ía ia probabilidacl cle que se repitio-an los srrcesos
libre ta qu e se a dquier e en la papeler í a: m uy p r ) c o m e c a n i s m o v m t t c h a s
q u e l a o c a s i o n a r o n . Esta s d e l i n i ci o n e s n o p r e su p o n e n se n ti m i e n to a l g u n o
lrcj:rs en blanco. (Mecanismo v escritura son casi sinónimos desde nuestro
por pafte de la máquina. I-Ie realizado algunos erper-inrent.s con rrna má-
¡rrrnto de vista. Nuestra esperanza es que el cerebro infantil tiene un nre- quina infantil de esta índole v he logrado enseña.le algunas crsas, per-o el
r-;inismo tan reducido qr-realgo como él pr-reda programarse fáciln'rente.
método de enseñanza era demasiado poco ()rtodoxo para crnsiclerar que
('orlo una primera aproximación podernos sLlponer que la cantidad cle
el experimento realmente haya tenido éxito.
tr abaio inverlida en educación sea la misma que la que se requiere para el
El uso de castigos v reconpensas puede, en el nrej'r de l.s casos, ftrrrnar
niñr:l humano.
parte clel proceso de enseñanza. I{ablanclo a grandes rasgos, si el pr.ofesor
Por consiguiente, hemos dividido nuestro problema en dos partes: el
no clrenta con otros medios para conrLlnicarse con el alurnnr¡, la r:antidad
l)r'osl'ama infantil v el proceso educativo. Ambos se encuentt'an estrecha- de inforrnación que éste recibe no excede el númer-o total cle recompensas
!r¡enle relacionados. No podernos esperar que encontremos ttna btlena má-
v castigos aplicados. Para cuando el niño hubiera aprenclido a repetir."ca-
,¡trina infantil al primer intento. Tenemos qr,reexperimentar instntl'endo
sablanca", probablemente estaria muy adolorido, si el texto sólo hr¡biera
r¡ una de estas máqr-rinas y ver qué tan bien aprende. Luego podemos in-
podido ser descubiefto mediante la técnica de "r,einte preguntas'' y cacla
lentarlo con otr-a y ver si es mejor o peor. Existe una relación obvia entre "No" tomara la forrna de un golpe. Por consiguiente, es necesario
{'ste proceso y la evolución, mediante las identificacioires: contar.
con otros canales de comunicación "no enrocionales". Si se clispone cle
estos canales, es posible enseñar a una máquina, mecliante casti¡¡os y re-
LA MA eUIN A R IA D E C OMP LTTA C TóNy LA IN .IE I_TC E N C IA 7e
Y LA INTELIGEN( IA
78 LA MAQUINAR1A DE COMPUTACIÓN
en un número muv grande de pasos alten-rativ.s, cuzrlquiera de los cuales
e n a l g ún l engrra!" .-T:-" l " j t" rl o'
(, ) nr pens asa' ob e d e c e ró rd e n e sd a d a s a través de esos ca- puede aplicarse en lo que a la obediencia a larsreglas del sisterna kigico se
.'|.',ññ ri-;;ri... Estas órdenes se transmitirían en refiere. Estas opciones marcan la diferencia entre Lrn argumentatlor bri-
dt:1::i:tL:ntonces
nales "no ' E't tt'o rle este lenguaje llante y uno inepto y no entre uno corr-ecto y un. lalaz. Las pr.opor-ciones
"-o.iottul"'' y recompensasrequerlclos'
g.^r *"¿i¿^ el número de castigos que resulte q u e c o n d u c e n a i m p er a l i vo s d e e ste ti p o p o d r ía n se r ':"cr r a n d r i sc n l t:n ci o n e
en cuanto u lo to-pl"jidad
Las opiniones pueden variar podtlu intentarsehacerla tan sencilla a Sócrates, utiliza el silogismo en Bárbara" o "Si un método ha denrostrado
aclecuaclapara la Iná;i;;;;t^"tll generares. De n-ianera ser más rápido que otro, no utilices el rnétodo nrás lento". Algunos de ellos
con los principios
Lromosea posible' de inferencia lógica pueden ser "dados por una autoridad", per-o otros quizá se-anprorltrciclos
"";;;;;..;;".ia Lrnsistema completo
alternativa, podría tt-tuí'" con p o r l a p r o p i a r n á q u in a , p o r i n d u cci ó n ci e n tífi ca , p o r - e i cn r p l o .
el almacenamientoestaría ocu-
"integrado" en la máquina'z-Eneste caso' La idea de una máquina que aprende guizá pa.ezca paradó jica a'lgunos
y pl'oposiciones Las proposiciones .
pado en gran parte ctn definiciones bien establecidos'con-
lectores. ¿cómo pueden cambiar las .eglas de ope.aiión cie la máquina?
tendrían varios tipos ;; ;;;;' ;"; "i"ápto"n"thos
enunciados provenlen-
Deberían describir por completo cónro reaccionar-á la nráqtrina cualquiera
ietr-rras, teoremas a""-'o't*¿os matemáticamente' lógica de que sea su historia, independientemente de los cambios que ptreda expe-
que pese a presentar Ia forma
res ae una autoridad, expresiones aleunas proposiciones r i m e n l a r '. L a s r e g l a s so n , p o r co n si g r r i e n te , t'a si i n 'a r i a b l e s e r r e l ti e n r p o .
l"tlttto
rrna proposi.io.' to' "tli¿ltt"aiuiri¿ud' " La máquina debería cons-
Esto es muv cie.to. La explicación de la pa.adoja es q'e l^s reglas que se
"i-p"rativas"'
rlue podrían ¿",t"olil"'torr-rá proposición modifican en el proceso de aprendizaje son cle rrn ti¡.lo r.lrucllo ,i'r"rl.r, p..-
pronto como se clasifiqtreuna
lruirse de tal manera qLletan ade- tencioso, que sólo exige una validez etínrera. El lector
"Ui"'t ot:urta atttomáticamente acción la ¡loclr-íalrazar un
imperativa co*o "'tablecida" le dice a ia máqurna: paralelo con la Constitución de Estados Unidos.
que el profesor
cuada. Para ilustrar esto' supongamos "El pro- una característica importante cle una máqtrina que aprencle es clue con
Etlo pLt"á" t^t"ut que el enunciado
"Haz tu tarea escola;;;;;:' entre lo-s hechos bien f¡ecuencia su profesor ignorará gran parte de lo qrre sucede en el interior,
,haz tu r.ü'árl"r^. ul]or-o"'se incluJ'a
lesor clice: dice aunque sea capaz de predecir en cierta rnedid¿r el compor.tarniento de sn
otro ¿" hechos podría ser: "Todo lo que el profesor
cstablecidos. llegar'' a la alumno. Su principal aplicación cor-respondel'ía a la ecltrcación mas re-
"rio. Jo' u'"t'"tutiones se podría
cs cierto." Si se combinan estas incluva entre ios c i e n t e d e u n a m á q u in a d e r i va d a d e u n a m á q u i n a i n fa n ti l co n u n d i se ñ o
"Ílaztutarea escolar ahora" se
larga, a que al imperativo de la máquina' slg- (o programa) bien probado. Esto está en clar-. co.rtr-aste con er procedi-
(]"^l' por la constntcción
hechos bien establetiá"t' f" pero e] efecto m i e n t o n o r m a l c l e u ti l i za r u n a m á q u i n a p a r a e f e cttr a l ' có m p tr to s, p r r e s e l
nificará que la tarea escoiar- en efecto se empieza a realizar' objetivo que se tiene entonces es obtener una imagen rnental clara clel estado
de inferencia que la máquina no
es mlrv satisfactorio ;;;;;;"tos {ilYi
por ejemplo' de la máquina en cada momento de la con.rputacií;n. Este ob jctivr sólo
más exigenies' Podría'
tienen que satisfac;t;i"'t logicistas necesariamente que las
puede lograrse con esfuerzo. El punto de vista de que "la máqtrirra sola-
no haber jerarquía ;";t*t' P"eroeilo tto mente ptrede hacer io que sabemos cómo ordenar-le qtre haga"r r-estrlta
'igt'"ifi(]u
proporción qr'reei riesgo que corremos
falacias de tipo octlrran en ma'vor (expresaclosdert- extraño fi-ente a'esto. La mavoría de los pr-ogl-amas que poclenros intr-o-
cle caernos t,'t n*Jfit1" r-át iÁp"iatio'os aá"tuudos
"n á ¿" las reglas del.sistema) como "No ducir en la máquina ocasionar'án que haga algo que p.t",l" no tener sentido
lro cle tos sistemus,t;'i;;;;^t de las que alguno para nosotros o que nos parecerá un comportamiento totaimenle
rlsesuna clase a t.ate rle una sttLtlus" de alguna
similar a "No te aleatorio. Ei comportamiento inteligente supllestamente consiste en ¿rp¿rr-
haya mencionado ptJi"t"¡' pueden .tener un efecto
-";;;;;;e
tarse del comportamiento completamente disciplinado, qtre entr.aña la
"i
;.¿;d; áemasiado al borde del precipicio"' computación, aunque de manera sutil, sin dar lugar a condtrctas aleatorias
una máquina carentede miembros
Los imperativos que puede obedecer ejem- o a iteraciones repetitivas sin sentido. otro resultado inrportante de la
más bien inielectual (como en el
están destinadosa t".r"..r., carácter imporlancia los que preparación de nuestra máquina para sLl participación en el jrrego de
tendrán
plo de hacer la tarea)' Entre estosim-perativos o que se va la imitación rnediante un proceso de enseñanza v aprendizaje es qtre pr.'-
regulan el orden se aplican Lasreglas del sistema |Oei bablemente se omita de una manera bastante natural la "falibidaá htrrna-
"'l'qt" sisúmt lógico' existe en cada etapa
a aplicar, ya que <:'.'t"dose utiliza un na", es decir, sin un "entrenamiento" especial. (El lector debe reconciliar
programaria
2 O meior, "programado en (la máquina)", ya que nuestra máquina infantil se 3 compárese
iogito tto tendúa que apr-enderse con la afirnación de I-acly Lo'elace, l¿¡ crral incluye Ia pal.bra "sóro".
cn una comput.¿ott atliái ot"tt '.
"i]i=t"tt"
r
i

Y LA ]NTELIGEII'CIA l-A MAQUINAf{1A


DE COMpU-i.ACtON
Y I_AIN r,rl,tC;},NCr.\
SO LA MAQUINARIA DE COMPUTACIÓN 8t
u n d V c r r v a n d t e r syste m e , r " , r ,r o tta r sr te fte
es t oc onelpunto d e v i s ta e x p re s a d o -e n l a s p ági nas70.72.)L,oS procesos l 'r i rr \r a tr tctn a f i c.4,1 d r r r tvsi cs,
p p . 1 7 - 3I-8 9 .
ciertos; si lo fueran' no po-
qrre se parecen no producen r"st'ltudot lo0o/o Hartree, D' R' (1949), calculating In'Íntnlenf s attd
A,laclúttcs, fjrb¿rna,¡¡iversity
drían desaPrenderse. of Illinois Press.
en una máquina que-aprende'
i
Seúa sensatoincluirun elementoaleatorio de Kleene.s c. (1935),"GeneralRecursiveFunctions
of Natur.alNtrmber.s',,
útil cuando se busca la soltrción Atttetican
Un elemento aleatono '""]itu bastante L J . M a t h e n n t i c - s5
, 7, pp. 153-1572 , 19_241.
que nos interesa encontrar un
un problema. Supongamos,
nírmero entre 50 V Zoé q"" '"u igt'ul al
por ejemplo'
cuadiado de la suma de sus dígitos'
el 52' etc" hasta obtener un
rE
Russell,B. ( 1945),Histomof h'e-stent phiktsoplz__v,
T u r i n g , A i l { ( 1 9 3 7 ) , "o n co n 'r p u ta b l e Ñ ,,,r .'b "..,
Nucva yor.k, Sinron ¿rndschuster.
* 'i r r r a . Ap p l i ca r i o ' to th e
Podríamos empezar tot' St, luego intentar Í,. E n f s c h e i d u n g s p r o b l e n t", p r r ¡ c. L r ¡ ttd o t.tl l 4 a tl t. So ¿., 4 j , p .
544; (1g36), 42,
núrnero que hrncione' Alternativamente' podúamos seleccionar
alaz - ar has t ao b te n e ru n o b u e rro .Es te m é t odoti enel ar'pero
valores probaclos,
números

entajtiene
adequeno
la des-
I!,
pp. 230-265.

es necesar.iott"uu. ,_r.rl"gist¡o de los esto f:


mismo número' aunqlre
;;;;;;; á; oue puede ptábut'" dos veces el F.;
E

t'utiu' soluciones' El método sistemático tiene p:


no es mu'y'irnportantá Ji-n^o
lir clesventaja de que puecle haber
región que hay que int'estigarprimero'.Ahora
un enorrne bloque sin soiución en la
bien' el procesode aprendi-
for-rnade comportamiento
FE
F:
de una
zaie debe co..id".^.r" .á-? lu uirrqueda que es probable E
criterio) Puesto É'
que satisfag^ ut p.ot"'ot (o algún ttro
gue exista.rr-,.,,:,,o",J"'it;;;;i" de soluciones satisfactorias' el método
F
señalarque éste se utiliza b
aleatorio parece lt" !l sistemático'Cabe siste- FE.
en el proceso análogo -"1ár. de la evolución' pero en este caso' el método
podri" llevar ia cuenta de las distintas
mático no es posibl"';¿il; 'e han intentando para evitar el probarlas
combinaciones genéticasque se
de nuev o? . ,,
las máqr-rinaslleguen-acompetlr
Podríamos esperarque' con el tiempo'
puramente intelectuales'No obstante'
con el hombre en todoi los campos decisión
pu'u co-"*ar? lncluso ésta resulta una
¿cuálesson las ,tl"¡o'='
c li|í c il. M uc ha g e n te p i e n s a q u e l o me j o rs er.íaunaacti r.i dadnruvabstracta,
que lo mejor sería dotar a
como jugar ajedrez-tambiin pueclesostenerse
que el dinero pueda com-
la máquina con los rnejoresórganos sensoriales podía
prar, v luego enseil";i;;;;;p;"nder v a hablar inglés Este proceso
podrían señaiar
seguir el proceso !t't"nutt)-u de un niño' Se Ie
pero
ao?^, V.torrlbrarlas,
";;;iá;
etc' Reitero que desconozcoia respuestacorrecta'
enfoques
.á.r.iá"." que hay qtte intentar ambos -^r^-
-- podemos damos
nuestra ilsión hacia adelante es mr-ly corta'
Aunque
cuenta á" qt" haY mucho Por hacer'

B l g l -l o c R A Fl n

of ElernentaryNumber Theory"'
Church, A. (193ó),"An UnsolvableProblem
ArnericanJ Mallrcntatic's, 58' pp' 345-363'
K. ( 193I ), "tr;;;;;;iu'n"ntscheidbare SátzederPrincipiaMathematica
Gódel,

También podría gustarte